quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

5 DICAS PARA O EMPREENDEDOR PLANEJAR SUA APOSENTADORIA

Criar um plano financeiro e analisar qual investimento se encaixa no seu perfil podem ajudar a ter um futuro mais tranquilo

aposentadoria, idoso, trabalho (Foto: Pixabay/Creative Commons)

Na vida de um empreendedor, planejar o futuro é um exercício que deve ser constante. Quando o assunto é aposentadoria, muitos empresários ficam em dúvida de qual caminho tomar e como criar um planejamento que te dê segurança no futuro. Quando se é funcionário, as preocupações são bem menores já que a própria empresa acaba cuidando dessa parte. Se você é dono do próprio negócio, tem que lidar sozinho.

Assim como qualquer investimento que traz resultados em longo prazo, a aposentadoria deve ser idealizada com muito planejamento e organização. Mas por onde começar? Abaixo você encontra 5 dicas que ajudarão a clarear as suas ideias para investir em um futuro estável e seguro.
1. Crie um plano financeiro pessoal 
Grande parte dos empresários tem um plano financeiro muito estruturado para a sua empresa e esquecem do seu plano pessoal. Para planejar uma aposentadoria tranquila, o empreendedor precisa olhar para seu futuro. “Além de guardar um dinheiro, ele deve contratar algum plano de previdência”, explica Maurício Mezalira, consultor do Sebrae-SP.
2. Analise as opções
Independente do regime tributário, o dono de empresa precisa recolher um percentual de até 20% do seu pró-labore para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou seja, para a previdência social. No entanto, na maioria dos casos, o profissional precisa de uma maior renda para garantir sua aposentadoria. A dica é procurar um consultor financeiro, analisar todas as opções e escolher a melhor forma de investimento para você. “Investimentos fixos e previdência privada são boas opções”, diz Rodrigo Bussab, consultor financeiro. Muitos empresários também decidem investir em patrimônios como casas, carros e apartamentos para uma renda extra no futuro.
3. Crie um hábito
Da mesma forma que que paga as contas de luz e água, o empreendedor deve investir e pagar sua aposentadoria. “Crie um hábito. É aquele dinheiro que não tem discussão. É um comprometimento que você deve ter com você mesmo todos os meses”, expõe Bussab. Para o consultor financeiro, o ideal é separar 10% do seu pró-labore para investir em previdência privada ou outro investimento de sua preferência. Isso, é claro, depende do tempo que você possui até a data de sua aposentadoria, por isso é necessário a ajuda de um profissional para fazer as contas de quanto investir por mês.
4. Aproveite os melhores meses
Não adianta planejar pagar determinada quantia todos os meses se o maior problema do empreendedor é a instabilidade do salário. Por esse motivo, é necessário aproveitar os meses em que a empresa trouxe mais lucro para poupar os meses mais fracos. “Se ganhou muito em um mês e não vai ganhar nada no próximo, guarde o dinheiro. É um exercício que deve ser feito todos os meses”, aconselha Bussab. Dessa forma, você sempre terá um valor reservado para investir na aposentadoria e não terá que se preocupar nos piores meses.
5. Prepare a empresa para sua saída
Essa é a parte mais complicada na aposentadoria de um empreendedor. Você criou o seu negócio, ele se transformou em uma grande empresa e chegou a hora de você se aposentar e deixar o seu cargo para alguém. De acordo com o consultor do Sebrae, a melhor maneira de ter uma saída tranquila é organizando os processos, definindo papéis e delegando responsabilidades. Na hora de escolher o sucessor, buscar alguém dentro da empresa que já conheça o seu funcionamento é o melhor caminho. Outra opção é fazer uma transição lenta, ou seja, o sucessor assume, mas o antigo dono fica como um “consultor”. “A ruptura é muito delicada e ter a pessoa como apoio por alguns meses pode diminuir os impactos”, conclui Mezalira.

Fonte:http://revistapegn.globo.com/Administracao-de-empresas/noticia/2017/01/5-dicas-para-o-empreendedor-planejar-sua-aposentadoria.html
ARTESANATO BRASILEIRO GANHA FORÇA NO EXTERIOR

Artesãos premiados pelo Sebrae vão receber US$ 1,1 milhão em vendas para países estrangeiros

Luminária de um dos artesãos que participaram de programa do Sebrae (Foto: Thelma Vidales)

Peças do artesanato brasileiro farão parte do acervo de lojas no exterior a partir de 2017. No fim de novembro, 31 artesãos premiados pelo Sebrae venderam mais de U$$ 27 mil em produtos para dez compradores internacionais de artesanato – donos de lojas de museus, galerias de arte, lojas de departamento, pequenos centros comerciais e boutiques.
A premiação visa incentivar a comercialização das peças desses artesãos e, na última edição, pela primeira vez, a estratégia incluiu a vinda de compradores estrangeiros, trazidos ao Brasil pelo Sebrae em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil). Na ocasião, os estrangeiros encomendaram mais de um milhão de dólares em peças que devem ser entregues nos próximos 12 meses.

Os artesãos selecionados para participar da rodada de negócios com empresários da Alemanha, França, Espanha, Irlanda, Polônia, Holanda e Estados Unidos estão entre os representantes das cem unidades produtivas vencedoras da quarta edição do Prêmio Sebrae TOP 100 de Artesanato.
Os artesãos considerados aptos para apresentar os produtos para os estrangeiros receberam, antes de participar das negociações com os empresários, orientação da Apex-Brasil em relação à formação de preço, embalagem, câmbio e tributos. Além disso, o Sebrae preparou um plano de ação para cada um deles com sugestões para que atinjam maturidade para uma exportação contínua.
“Queremos incentivar a internacionalização dos produtos brasileiros, especialmente os artesanais, que carregam a identidade cultural do nosso país e têm grande apelo de venda no exterior. Estamos iniciando um novo direcionamento do Sebrae para preparar os artesãos para um processo contínuo de exportação”,  afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.
“Os estrangeiros valorizam a originalidade do produto artesanal brasileiro e, ao negociar com os artesãos, puderam conhecer a sua história. Produtos com viés sustentável ou com certificações de origem também fizeram sucesso”, completa.
Há dois anos, o Sebrae realiza, em parceria com a Apex-Brasil, ações pontuais para promover o artesanato brasileiro no exterior. Em setembro de 2014, por exemplo, o Sebrae selecionou cerca de  80 artesãos de Minas Gerais e de Pernambuco para serem visitados e participarem de rodadas de negócios com representantes de nove empresas estrangeiras especializadas no comércio de artesanato – da França, Estados Unidos, Suíça e Alemanha.
Em setembro de 2016, após a formalização da parceria com a Apex, o Sebrae indicou empresas de artesanato brasileiro para expor na Maison & Objet, feira de arte e decoração em Paris, e duas delas estiveram no espaço reservado às empresas brasileiras. Uma delas, a Das Catarinas Brasil, de Santa Catarina, acabou de mandar, graças a contato realizado na feira, a primeira encomenda para o exterior (para Londres).
“O Encontro de Negócios Internacional do TOP 100 foi a segunda ação prática desde a formalização do convênio de cooperação geral com a Apex. Ao longo de 2017, vamos fazer mais eventos parecidos e preparar nossos artesãos para alcançarem o tão sonhado mercado internacional”, afirma Afif Domingos.
“O artesão quer exportar, mas não tem nota fiscal, embalagem adequada, site – e quando tem não está em inglês –, não sabe calcular um preço de venda de exportação. Vamos ajudar a derrubar essas barreiras”, ressalta.

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2017/01/artesanato-brasileiro-ganha-forca-no-exterior.html?utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=compartilharMobile

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017



Planejamento estratégico: 4 formas de empreender em 2017

Nesse sentido, espera-se que o ano de 2017 promova um clima favorável para novas oportunidades em muitos setores ao redor do mundo, o que não será diferente no Brasil. Com o grande aumento da população, há uma demanda cada vez maior por tecnologia, alimentação saudável, moda e várias outras tendências para explorar.
É justamente por essa razão que eu trouxe para vocês 5 dicas para empreender de forma inovadora e faturar bastante no próximo ano. Ah, e não importa se você já tem uma empresa e ou se a intenção é começar com um novo projeto. Venha se inspirar e aprender um pouco mais!

1. Negócios digitais

Esse é o mercado do momento, e basicamente qualquer tipo de profissional pode encontrar uma oportunidade para estabelecer um negócio digital com base no que faz de melhor. Lembrando que nem sempre é preciso investir uma fortuna para começar, já que o que mais importa aqui é a visão empreendedora.
Confira as duas principais tendências para o próximo ano:

E-commerce

Segundo uma pesquisa elaborada pelo portal Ebit, que estuda os índices das vendas online no Brasil, só o primeiro semestre de 2016 movimentou cerca de R$ 20 bilhões, um aumento de 5,2% em relação ao ano anterior. E os números são ainda maiores para 2017.
O e-commerce é também uma ideia interessante para quem quer expandir as vendas e oferecer os produtos e serviços da loja física nessa plataforma digital. A legislação é simplificada e não há barreiras para alcançar novos públicos nesse mercado promissor.

Consultoria online

Um dos principais benefícios que a tecnologia trouxe para profissionais especializados. A consultoria virtual pode funcionar como modelo home office ou com pequenas equipes, onde o importante é garantir a qualidade e transparência dos serviços. É uma ótima oportunidade para quem tem qualificação, mas não quer investir muito dinheiro.

2. Franquias

Vocês já leram meu artigo sobre as fases para aprender a lidar se escolher abrir uma franquia? Se a sua ideia é seguir esse caminho, não deixe de conferir, eu tenho muitas dicas interessantes para compartilhar lá!
Mas não pare por aqui, você sabe o que o ano de 2017 vai trazer para agregar valor no segmento de franchising? Veja o que encontrei em minhas pesquisas:

Quiosques

Com possibilidade de trabalhar em grandes marcas, mas em um modelo de negócios mais enxuto e barato, os quiosques são uma ótima oportunidade para quem quer se tornar um franqueado de sucesso. São diversas opções: beleza, artigos esportivos, alimentação ou bebidas.
Tudo depende onde você prefere atuar, mas em geral, essa estrutura costuma ser um ótimo investimento para empreendedores que querem diversificar a atividade. Além de tudo, são bem lucrativos e é possível contar com o suporte da franqueadora.

Serviços

Não se engane: abrir uma franquia não é algo exclusivo para quem quer vender produtos. Se você é especialista em alguma área, mas não tem prática em elaborar um plano de negócios, essa pode ser a oportunidade que faltava. Medicina, TI e gestão financeira contam com boas projeções para 2017.

3. Alimentação

Esse setor apresenta resultados excelentes para quem pretende abrir um novo negócio. Veja o que os especialistas recomendam para o empreendedorismo no setor:

Comida saudável

Não só no Brasil, mas em todo mundo, a alimentação saudável é responsável por movimentar bilhões, além de ser um mercado cheio de possibilidades. Onde temos cada vez menos tempo, achar uma solução para atender um público específico é o que pode trazer mais rentabilidade.
Um grande exemplo foi o da empresa Uuulalá, projeto de um grupo de empreendedoras em São Paulo para entregar sucos saudáveis de forma sustentável. A ideia foi criativa e ainda pouco explorada na cidade, onde um planejamento estratégico se fez presente para alcançar a estimativa de lucros na casa dos R$4 milhões no ano passado. Não é um bom negócio?

Food Trucks

Estrutura simples e inovadora, capaz de entregar produtos frescos e com qualidade artesanal. A versatilidade é um ponto forte, impulsionando esse novo modelo como uma grande tendência para quem deseja investir em alimentação nos próximos anos.
São diversos layouts de apresentação, onde o que importa é a criatividade e comida boa, já que recebem uma excelente aprovação do público. A crescente demanda já fez com que várias cidades criassem encontros gastronômicos de restaurantes móveis.

4. Investir em aplicativos e softwares

Mesmo com as dicas anteriores, se você já possui uma empresa e quer melhorar o desempenho da atividade, a dica que deixo é aplicar os recursos em capacitação e tecnologia para padronizar a produção e automatizar os processos de gestão.
Confira onde investir para trazer benefícios em seu planejamento estratégico durante o ano de 2017:
  • Aplicativos de gestão: praticidade e melhora no desempenho do negócio.
  • Cursos de administração: personalizar sua empresa e acompanhar o mercado.
  • Antivírus: proteção extra para dados e e-mail.
  • Computação na nuvem: redução de custos e mobilidade para seu gerenciamento.
É importante conhecer bem o que você pretende investir, portanto, buscar aplicativos que podem ser testados antes da compra, já que isso é um grande diferencial. Para entender melhor esse tema, recomendo que você leia meu artigo sobre o que é um sistema de gestão para entender melhor como ele vai facilitar o trabalho na sua empresa.

5. Atenção às tendências e novos negócios

A melhor forma de escolher o investimento certo é acompanhar como o mercado movimenta e buscar soluções inteligentes para os setores que ainda carecem de um serviço de qualidade. Lembre-se: o conhecimento e a vontade de crescer são seus principais aliados em uma jornada empreendedora, sendo assim, fique por dentro das novidades e técnicas para seguir na direção correta.
Bom, se você chegou até o fim desse post, isso significa que você tem determinação e gosta de pesquisar bastante antes de colocar em prática seu planejamento estratégico para 2017. Não perca nunca o foco e lembre-se de que pode sempre voltar aqui para aprender um pouco mais.
E então, gostou dessas dicas? Não esqueça de compartilhar nas redes sociais, quem sabe alguém da sua rede quer embarcar no empreendedorismo e virar seu sócio? Espero você aqui nos próximos artigos!

Fonte: http://www.guiaempreendedor.com/planejamento-estrategico-4-formas-de-empreender-em-2017/

3 PASSOS PARA FAZER A SUA CARREIRA DECOLAR EM 2017

A jornada para o sucesso requer esforço, estratégia e contatos
05.01.2017 - Por Redação
O primeiro passo para contruir uma carreira de sucesso é determinar quais são os objetivos  (Foto: Pexels)
O ano começou e não há tempo para perder se o objetivo é alcançar sucesso na carreira. A colunista da revista Inc. Sylvia Hewllet enumerou os três passos necessários para que 2017 seja um ano produtivo e repleto de conquistas profissionais. Veja a seguir:
1. Defina seus objetivos
Construir uma carreira de sucesso é uma jornada cheia de desafios. Para começar a percorrê-la, é preciso ter em mente qual o destino. Um bom senso de direção e bastante força de vontade ajudam, mas, o primeiro e principal ponto é determinar aonde se quer chegar. “O destino que irá fazer com que você insista e se esforce”, diz a colunista.
Um bom caminho para definir os objetivos – já que, para muita gente, o futuro pode ser mais nebuloso e cheio de possibilidades – é explorar múltiplos destinos. “Procure por pessoas que você admira e que te inspiram, mas não se limite àqueles que atuam apenas no seu setor”, aconselha Sylvia. Consultar um mentor pode ser uma boa estratégia para conseguir enxergar o cenário e determinar destinos. “Escreva suas aspirações, não importa o quão modestas ou fabulosas elas são, e descubra como conquistá-las.”
2. Faça um diagnóstico
Qualquer conquista precisa de um plano detalhado e objetivo para ser alcançada. “Sua cabeça pode estar nas nuvens, sonhando com o sucesso, mas seus pés devem estar no chão”, diz Sylvia. Por isso, ela aconselha a começar a pensar no conjunto de habilidades que poderão ajudar na jornada: “O que você faz excepcionalmente bem? Quais credenciais diferenciam você dos outros?”.
O próximo passo é definir o contexto em que essas habilidades serão úteis. “Considere as seguintes questões: como a missão do seu atual gestor combina com os seus valores e objetivos? A empresa para a qual você trabalha é hierárquica ou horizontal? Existe um plano de carreira para os funcionários? O que é necessário para você ser promovido?”
3. Procure por patrocinadores
No livro “Esqueça o mentor, encontre um patrocinador”, Sylvia explica a diferença entre mentor e patrocinador. Enquanto o mentor pode ajudar a definir os próximos passos de uma carreira, um patrocinador será alguém que trabalha para a mesma companhia e irá defender uma promoção, além de abrir portas e oportunidades para um funcionário.
Uma pesquisa conduzida pelo Centro de Inovação de Talentos descobriu que os patrocinadores são capazes de impactar três fatores: aumento salarial, designação de projetos e promoções. “70% dos homens e 68% das mulheres que foram patrocinados sentem que estão progredindo na carreira a um nível satisfatório, enquanto o nível entre aqueles que não têm patrocinadores é de 57%”, diz Sylvia.
E como conquistar um patrocínio? “Um patrocínio deve ser conquistado não apenas uma vez, mas continuamente. Seja pedindo por tarefas dentro da área de atuação do patrocinador, pedindo conselhos de carreira ou contribuindo na área em que ele atua com ideias e sugestões.” Fazer um bom trabalho não é suficiente para conseguir um patrocinador. É preciso trabalhar duro e apresentar características de liderança.
Ter um patrocinador compensará todo o esforço. Sylvia conta a história de Kerrie Peraino, vice-presidente sênior de gestão de talentos global na American Express. Após dar à luz seu segundo filho, a executiva considerou se afastar do trabalho por um tempo. “Foi quando a minha patrocinadora intercedeu por mim”, diz Kerrie. “Ela sabia que eu estava totalmente comprometida com a empresa e o time e me ofereceu um cargo de meio período. Ela estava determinada a me dar o apoio que eu precisava.”
Fonte: http://revistapegn.globo.com/Administracao-de-empresas/noticia/2017/01/3-passos-para-fazer-sua-carreira-decolar-em-2017.html

7 DICAS PARA QUEM QUER MONTAR UM E-COMMERCE

Setor terá espaço-modelo na Feira do Empreendedor; Sebrae-SP espera receber 15 mil visitantes somente nessa área
06.01.2017|Por 
E-commerce brasileiro cresceu 8% em 2016 (Foto: Pexels)

O último ano foi bom para o comércio eletrônico brasileiro. Enquanto o varejo em geral amargou retrações, as vendas nas lojas online tiveram crescimento de 8% em 2016, segundo dados da Ebit. Para Diego Smorigo, consultor do Sebrae-SP, 2017 deve ser ainda melhor. “O e-commerce é um mercado sem fronteiras. Cada vez mais, as empresas estão adotando o serviço como uma alternativa de canal de vendas”, afirma. De olho nesta tendência, o Sebrae-SP estreia na Feira do Empreendedor deste ano, que acontece entre os dias 18 e 21 de fevereiro, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo, um espaço-modelo para o e-commerce. A área será voltada para todos os visitantes que estão pensando em investir neste tipo de negócio.
O ambiente funcionará como um “grande notebook aberto”, onde empreendedores que atuam com e-commerce contarão suas histórias por meio de videoconferências, enquanto interagem com os consultores do Sebrae-SP. A proposta é detalhar toda a trajetória empreendedora, desde a concepção da ideia até as principais dificuldades enfrentadas pelo negócio. As apresentações devem durar de 20 a 30 minutos e o espaço tem capacidade para receber 150 visitantes por sessão. São esperadas 15 mil pessoas ao todo, durante os quatro dias de evento.
A estimativa é quase quatro vezes maior do que a dos outros espaços-modelo, que esperam receber até 4 mil visitantes ao longo do evento. Para o consultor do Sebrae-SP, a novidade deve atrair mais pessoas porque o e-commerce é o único capaz de alavancar diretamente todos os setores representados na feira. “O comércio eletrônico serve para qualquer tipo de negócio, desde as oficinas mecânicas, que podem agendar serviços, até os salões de beleza, que vendem produtos por meio do seu site”, diz Smorigo.
O consultor listou uma série de dicas e recomendações para quem está pensando em investir e se destacar no segmento.
1. É preciso convencer o cliente
Quem está pensando em investir em um e-commerce precisa entender que o modelo de venda, se comparado ao da loja física, é muito diferente. No ponto tradicional, o processo todo é auxiliado pelo vendedor, que é responsável por influenciar os consumidores no momento de decisão. Já no mundo virtual, o empreendedor não pode contar com essa “força” na hora da venda. Por isso, Smorigo indica: a plataforma deve ser montada para agradar o público-alvo, com layout e linguagem que tenham a ver com essas pessoas. Dessa forma, fica mais fácil conquistar quem compra online – mesmo quem usa as lojas físicas para testar os produtos. “Há quem teste o produto na loja e realize a compra na hora, pelo celular. Se a sua plataforma oferecer uma boa experiência, as chances de você conquistar aquela compra aumentam.”
2. Entrega rápida faz diferença
Outro fator que pesa contra os comércios eletrônicos é o imediatismo. Para alguns clientes, a conveniência de levar o produto para casa na hora conta mais que os descontos do e-commerce. Por isso, o consultor do Sebrae-SP indica que o site ofereça modelos de entrega rápida. Assim, será mais competitivo em relação às lojas físicas.
3. Força na capacitação
Escolher o produto, definir o cliente e desenvolver um modelo de negócio. Quem quer abrir um e-commerce precisa ter esses fatores delimitados. Além disso, não basta ter expertise somente na área de marketing, por exemplo. “O empreendedor deve identificar com antecedência as áreas em que mais falha”, diz o consultor. Por isso, ele indica que o empreendedor procure o Sebrae-SP na Feira do Empreendedor. Além do espaço-modelo, os visitantes poderão se reunir com consultores e obter capacitação em outras áreas. “A ideia é dar todo o suporte possível para quem está pensando em abrir um e-commerce”, afirma. 
4. Não é tão simples quanto parece
Existem no mercado plataformas prontas de comércio eletrônico. No entanto, fazer esse tipo de negócio dar certo está longe de ser uma missão simples. “Quem começa um e-commerce sem o planejamento necessário fatalmente vai fechar em pouco tempo”, diz o consultor do Sebrae-SP. Segundo o especialista, empresários que já têm lojas físicas costumam cometer esse erro. “Ele precisa saber que o mundo virtual possui suas próprias nuances. É uma operação completamente diferente, que exige muito estudo e planejamento”, diz.
5. Cuidado na transição
Se o empreendedor possui um negócio tradicional, ele já deve ter desenvolvido uma operação logística. Talvez tenha também um software de gestão e um bom conhecimento de mercado. Essa estrutura será útil na transição da empresa para o comércio eletrônico. Segundo Smorigo, nessa hora, o empreendedor terá de investir no site, incluindo conteúdo e boas fotos dos produtos. O consultor também faz um alerta: cuidado com a gestão de estoque. Como há duas operações para o empresário gerenciar – a física e a online –, o acompanhamento do inventário fica mais complexo. Se o item acaba no estoque, não pode continuar disponível no e-commerce.

6. Procure se destacar
Os grandes players são pouco especializados. Muitos têm se transformado em grandes marketplaces, contando com a operação de diversas lojas dentro de um grande agregador. Por isso, a empresa menor ou iniciante pode focar em nichos. Quando o negócio se identifica com um público específico e o fideliza, ganha destaque no mercado. “Há quem possa achar a segmentação um limitador, mas essa estratégia se mostra mais assertiva”, diz Smorigo. Outra dica é investir em marketing digital, como AdWords do Google e Facebook. Essas ações geram engajamento entre os clientes e a sua loja. “É um esforço de mídia que, no meio online, traz muito retorno.”
7. É um setor em alta
Com o aumento da confiança das pessoas em realizar transações online, o e-commerce vem ganhando cada vez mais força. Para Diego Smorigo, é um mercado sem fronteiras, com muito a crescer no país ainda. “Antes a pessoa tinha receio de colocar os dados do seu cartão de crédito em um e-commerce, por exemplo. Isso está mudando porque as empresas têm passado segurança.” Outro fator que ajuda o comércio eletrônico é o desenvolvimento de plataformas para os smartphones. “Dessa forma, todo mundo pode andar com seu produto no bolso. Teremos um crescimento exponencial nos próximos anos”, afirma o consultor.

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Feira-do-Empreendedor-SP/noticia/2017/01/7-dicas-para-quem-quer-montar-um-e-commerce.html 

quarta-feira, 30 de março de 2016

9 ideias para você ganhar um dinheiro extra com a Olimpíada



Atenção à largada

Ano de crise, de desemprego e de preços altos…. Mas também de Olimpíada, Paraolimpíada e -- por que não? -- de uma renda extra com estes eventos.
Faltando menos de seis meses para os Jogos Olímpicos, cuja cerimônia de abertura está marcada para o dia 5 de agosto deste ano, são esperados 10.903 atletas, de 204 nações, 45.000 voluntários, 25.1000 profissionais de mídia e mais de um milhão de turistas.
Já nos Jogos Paraolímpico, serão 7.200 profissionais de mídia e 1,8 mil ingressos disponibilizados ao público.
Com tantos turistas, atletas, profissionais e alvoroço nas cinco capitais que sediarão a Olimpíada (além do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e São Paulo sediarão jogos de futebol masculino e feminino), a expectativa de geração de negócios é bem atrativa.
De acordo com o coordenador do projeto Sebrae no Pódio (projeto que leva o microempresário a ser fornecedor ou contribuinte direto dos Jogos Olímpicos), Francisco Marins, os eventos devem gerar lucro de R$ 20 milhões para as MPEs(Micro e Pequenas Empresas).
Para o executivo, mesmo com a crise econômica e o medo do zika vírus, o cenário é promissor.
“Vão ter mais de um milhão de turistas, atletas e familiares dos atletas no Rio de Janeiro, além de outras cidades pelo País. Não dá pra deixar esse mercado de lado, não é?”, indagou.
De acordo com Francisco, ainda dá tempo de faturar no Rio 2016, desde que coloque a criatividade em prática.
“O brasileiro pode empreender com peças que remetam ao Rio ou ao Brasil”, sugere. “Jamais produza peças ou artesanatos que remetam à Olimpíada, pois todos os produtos com a marca Rio 2016 precisam de licenciamento.”
Outra recomendação de Marins é não esquecer da acessibilidade. “De olho no público que virá para a Paraolimpíada, os empreendedores preparados para atender todos os públicos certamente serão recompensados.”
Com ajuda do coordenador do Sebrae, o HuffPost Brasil selecionou algumas ideias quentes e áreas promissoras para abrir um negócio ou apenas ganhar uma grana extra antes, durante e depois dos eventos, veja nos slides - acesse o link: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/9-ideias-para-voce-ganhar-um-dinheiro-extra-com-a-olimpiada#1
Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/9-ideias-para-voce-ganhar-um-dinheiro-extra-com-a-olimpiada#1

quarta-feira, 9 de março de 2016

8 atitudes simples que destroem as vendas sem você perceber


Saber como vender é fundamental para garantir a sobrevivência do seu negócio. Ao mesmo tempo, vemos atendimentos ruins ao cliente com frequência. Por que essa área ainda é uma grande fonte de erros, sendo tão importante? E como os vendedores não percebem comportamentos que parecem simples, mas que irritam consumidores - da preguiça até a pressa para concluir a compra?
As respostas para essas duas perguntas estão no mesmo lugar: investimento em capacitação. “Quase todas as áreas dentro de uma empresa possuem um treinamento para seus profissionais, como recrutadores e advogados, por exemplo. O setor de vendas é um dos únicos que não tem uma faculdade estruturada. Ao mesmo tempo, é a única porta de entrada da receita, o que faz com que seja uma das áreas mais importantes do negócio. Há uma lacuna”, defende Mário Rodrigues, diretor do IBVendas.
Você acha que essa situação não tem nada a ver com você, já que sua área não é exatamente a de vendas? Pois saiba que, na verdade, não são só os vendedores que precisam afinar suas técnicas de atendimento e de negociação, defende Batista Gigliotti, coordenador no Núcleo de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
“Por exemplo, um garçom ou um professor também são vendedores indiretos. Se os clientes forem mal atendidos por esses profissionais, não voltarão para o negócio. É preciso pensar de forma mais ampla.”
Então, como começar a ter vendas mais efetivas? O primeiro passo é estimular novos comportamentos em seus vendedores. “Antes se falava muito em fechamento, fechamento e fechamento. Agora, fala-se em solucionar a vida do seu cliente, mesmo que seja indicando outro produto fora da sua loja. A ideia é que você ajude de verdade as pessoas, e eventualmente virá a compensação financeira por essa atitude”, conta Diego Carmona, da plataforma de vendas Lead Lovers.
Já sabe o que deve ser feito? Então, confira o caminho inverso, pelas atitudes que devem ser descontinuadas na sua área de vendas:

1. Achar que seu vendedor não precisa de capacitação

Cada vez mais empresas reclamam de como seus produtos estão sendo desvalorizados aos olhos do cliente: a chamada “commoditização”. Porém, é preciso refletir se a causa dessa desvalorização não é a falta de capacitação dos seus próprios funcionários, que não conseguem passar os benefícios do seu produto ou serviço ao consumidor. 
“É preciso investir mais no treinamento do profissional de vendas. Essa área é parte vital dentro da uma empresa, e todo vendedor deve entender não apenas do próprio item a ser comercializado, mas também do mercado em que está inserido. Só assim ele faz a conexão entre produto ou serviço e valor agregado”, ressalta Rodrigues.

2. Julgar seu cliente assim que ele entra na loja

Outro grande erro é ter um pré-conceito do cliente assim que ele passa pela porta do seu negócio. Por exemplo, achar que um consumidor com roupas simples não merece muito tempo da sua atenção – afinal, ele não deve ter muito capital para gastar na loja. “Com esse péssimo atendimento, você acaba perdendo muitas oportunidades de venda”, ressalta Gigliotti, da FGV.
Sem falar que, dependendo do quão explícita é essa atitude, sua empresa pode acabar com uma péssima imagem não apenas no círculo de contatos desse consumidor desprezado, mas também nas redes sociais.

3. Querer vender antes de criar uma relação com seu cliente

Muitos vendedores têm pressa em fechar uma venda na hora, seja por meio de anúncio online ou ao abordar um cliente na própria loja. Porém, a chave para uma venda de sucesso é criar um relacionamento com seu consumidor, aconselha Carmona, do Lead Lovers. ”Aproxime-se dessa pessoa e entregue conteúdo e valor. Assim, você cria uma relação de confiança com ele, fazendo com que a resolução do problema seja muito mais efetiva.”
Ter uma atitude invasiva, sem pensar em uma relação de longo prazo, é justamente o que faz os clientes evitarem o vendedor dentro de uma loja. “Quando um consumidor responde que ‘está apenas olhando’, é porque o vendedor não estabeleceu uma empatia com esse cliente, invadindo seu espaço de experiência de compra. O bom vendedor faz com que o cliente nem perceba que está falando com ele, como se fosse um amigo, sem a sensação de que foi empurrado para a compra”, conta Rodrigues.

4. Ficar esperando o cliente chegar até você

Se ser muito insistente é um problema, o contrário também vale: ser um vendedor preguiçoso pode comprometer suas negociações, afirma Gigliotti. Seja mais dedicado: cumprimente o cliente quando ele chega; apresente-se e mostre-se à disposição; e, depois, aborde-o e faça perguntas.

5. Pensar nas suas preferências, sem considerar as do cliente

No varejo, a venda é muito instantânea. Por isso, o vendedor precisa ser hábil o suficiente para entender rapidamente a necessidade do cliente, diz Gigliotti. A primeira atitude que deve ser tomada é ouvir o consumidor, antes de sair oferecendo aquilo que é mais interessante para o negócio.
“Se você trabalha em uma loja de brinquedos, por exemplo, pergunta qual a idade do presenteado e qual o orçamento que o cliente possui. Um erro fatal é transferir sua percepção pessoal sobre qual produto é melhor, no lugar de apresentar uma solução coerente com a necessidade do seu consumidor.”
Depois de saber qual é o produto ou serviço ideal para esse cliente, fale menos de qualidades racionais e mais das emocionais, aconselha Carmona, do Lead Lovers. “Fale em quantidades e benefícios não apenas em comparação à concorrência, mas sim em benefícios que sua solução irá trazer especificamente para esse cliente. O que vende é o produto aplicado. Ou seja, fazer o consumidor ver como aquilo irá ajudá-lo.”
Isso é ainda mais importante em uma época que as características de um produto ou serviço podem ser facilmente encontradas na internet, afirma Rodrigues. “As pessoas já sabem acessar as informações do produto. O que elas querem, na hora de tomar a decisão de compra, é ter um consultor, alguém que consegue falar como uma característica atende um certo problema. Assim, os clientes tomam a decisão com segurança.”

6. Aceitar tudo que o cliente pede

Muitos vendedores acreditam que eles sejam o lado mais fraco da negociação, só porque é o cliente que detém o dinheiro. Porém, ele precisa perder o medo para conseguir fazer uma boa negociação: Gigliotti recomenda pensar que você é que oferece uma solução para esse consumidor, criando uma situação de igualdade.
“O profissional inseguro acaba dando descontos impossíveis porque acha que, se não baixar o valor, a venda será perdida. O que ele deve fazer, pelo contrário, é reforçar o poder que o produto ou serviço possui, convencendo o cliente.”

7. Não saber lidar com questionamentos do cliente

Na hora de fechar uma venda, é comum que os clientes façam perguntas comparando seu negócio com a concorrência: ele pode comparar preços, querer um desconto ou pedir mais provas de que seu produto ou serviço vale tudo isso. Nessa hora, uma grande falha é levar o questionamento para o lado pessoal.
“Os melhores vendedores lidam bem com a objeção: dizem que entendem o posicionamento, que sabem ser preciso gastar no que tem qualidade e elencam argumentos que provem por que o produto ou serviço é mais caro que a concorrência, sem disparar críticas contra outras empresas”, explica Rodrigues.
“Mantenha o respeito, mas também não deixe de mostrar como você vai além do que já é oferecido. Por isso que investigação de mercado é fundamental.”

8. Ignorar o processo de fidelização do cliente

A sustentabilidade de uma empresa depende dos consumidores fiéis: aqueles que retornam à loja eventualmente para novas compras. E criar essa fidelização é um trabalho do vendedor, diz Gigliotti.
“Muitos acham que está tudo acabado quando eles vendem bem e batem a meta do dia. Porém, a recorrência é que sustenta o faturamento de um negócio. É só pensar em uma escola de inglês, por exemplo, que vive muito de rematrículas dos seus alunos”. Para isso, trabalhe muito na construção de relacionamento com seu consumidor (reveja a dica número três).
Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/8-atitudes-simples-que-destroem-as-vendas-sem-voce-perceber