domingo, 24 de março de 2013


Mulheres e soluções

por andre trigueiro
 
Há 4 anos, também em um Dia Internacional da Mulher, escrevi um artigo destacando algumas personalidades femininas que se destacaram como defensoras corajosas e intransigentes da vida e da ética. A lista - que de tão pequena, pode ser considerada absolutamente injusta com o expressivo número de mulheres que fazem a diferença em favor da sustentabilidade – é minha singela homenagem nesta data especial. Devo dizer, entretanto, e muito aqui entre nós, que num mundo perfeito, não há necessidade de um “Dia Internacional da Mulher”. Por que apenas um dia? Mas numa sociedade patriarcarcal e machista, esta celebração soa como um álibi
- Rachel Carson:
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Bióloga marinha, autora do livro “Primavera Silenciosa”, obra que teria marcado, na opinião de alguns historiadores, o início do movimento ambientalista. O livro denunciou em 1962 as mazelas do DDT, pesticida que vinha sendo pulverizado em doses maciças nas lavouras americanas, provocando grandes impactos sobre o meio ambiente. “Primavera Silenciosa” recebeu este nome pelo desaparecimento das aves migratórias envenenadas com DDT. Com clareza e objetividade, Rachel conseguiu denunciar um problema que incomodou o poderoso lobby da indústria química americana. Apesar das campanhas de difamação organizadas contra ela, Rachel resistiu e foi apoiada por movimentos sociais que se articularam em defesa do banimento do DDT e de medidas regulatórias para o uso de pesticidas.
- Gros Brundtland:
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Considerada uma das três mulheres mais influentes do século passado, Gro Brundtland foi primeira-ministra da Noruega e presidente da organização Mundial da Saúde (OMS). Em 1987, foi designada pela ONU para chefiar a comissão que pautou a maior conferência das Nações Unidas até então, a Conferência Internacional da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.  A comissão “Brundtland” conseguiu difundir mundialmente a expressão “Desenvolvimento Sustentável” no relatório “Nosso Futuro Comum”, que serviu de base para a Rio 92.
- Wangari Maathai:
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Primeira ambientalista a conquistar o Prêmio Nobel da Paz, em 2004. Sua singular trajetória pessoal, com proeminente vida acadêmica e formação em universidades americanas, incomodou o marido, que sentiu-se humilhado em uma sociedade machista e pediu a separação. Criadora do movimento Cinturão Verde (Green Belt Movement), promoveu o plantio de milhões de mudas de árvore no Quênia e países vizinhos, onde a demanda por lenha para a produção de energia reduziu drasticamente a área de florestas. Apenas no Quênia, a cobertura verde original foi reduzida a apenas 4%. O movimento recrutou mulheres para o plantio e contou com o apoio da comunidade internacional. A reconfiguração das matas permitiu o retorno dos bichos, a recarga dos aquíferos e melhores condições de vida para milhões de pessoas que deixaram de migrar para as cidades à procura de melhores condições de vida.
- Hazel Henderson:
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Economista autodidata, criadora do Mercado Ético (Ethical Market), Hazel Henderson tornou-se uma das mais importantes pensadoras da atualidade, com trabalhos que sugerem a adoção de novos indicadores da economia, novas fórmulas para medir o PIB dos países, uma nova visão empresarial, um novo modelo de desenvolvimento mais justo e sustentável.
- Vandana Shiva:
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Prêmio Nobel alternativo, feminista, ambientalista, Vandana Shiva notabilizou-se pela luta em favor da biodiversidade e dos alimentos orgânicos. Criou na Índia uma organização que, entre outras atividades, recolhe diferentes tipos de sementes para proteção biogenética e uso gratuito pelas comunidades tradicionais. Vem denunciando o uso indiscriminado de pesticidas proibidos no hemisfério norte em países pobres, e o lobby dos transgênicos que impede a correta analisa de seus efeitos sobre a saúde humana e o meio ambiente.
- Marina Silva:
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Ex-líder seringueira, companheira de Chico Mendes, Marina Silva emergiu como liderança política do Acre para brilhar como senadora da República e ministra do Meio Ambiente. Reconhecida internacionalmente como legítima representante dos povos da floresta, Marina consagrou suas ações no Executivo e no Legislativo em favor das chamadas medidas estruturantes para um modelo de gestão sustentável dos recursos. Depois de receber quase 20 milhões de votos na última eleição como candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva hoje está empenhada em transformar a Rede Sustentabilidade em partido político. 
Fonte: http://g1.globo.com/platb/mundo-sustentavel/

sábado, 23 de março de 2013


Os desafios do empreendedorismo feminino 


Estar pronta para conciliar várias tarefas diárias e enfrentar mais desafios que os homens são pontos que fazem parte da trajetória feminina ao empreender

Por Renata Leal, do Rio de Janeiro













Poucas horas antes da abertura oficial do Congresso Global de Empreendedorismo (GEC 2013), que será realizado Rio de Janeiro entre hoje (18) e a próxima quinta-feira (21), um debate sobre empreendedorismo feminino mobilizou a plateia que já se prepara para as próximas mesas de discussão.

Para começar, Fernanda de Lima, CEO da Gradual Investimentos, corretora de valores comandada por mulheres, contou um pouco de sua trajetória empreendedora. Depois de passar anos no banco JP Morgan, vivendo em Nova York e em Londres, Fernanda decidiu voltar ao Brasil. Seu primeiro negócio foi o portal InfoMoney, especializado em finanças pessoais. Um tempo depois, se juntou ao pai para abrirem juntos uma corretora. Mas seu pai teve um ataque cardíaco e morreu. “Empreender é nunca saber o que você vai encontrar pela frente”, diz.

Fernanda se viu no meio do negócio, mas numa situação complicada. Resistiu ao impulso de vender a empresa e seguiu em frente. Hoje a Gradual Investimentos está consolidada. Em meio a todo esse processo, Fernanda ainda conciliou o empreendedorismo com o nascimento de seus três filhos. Ela destaca um dos pontos fundamentais para o sucesso das mulheres nos negócios: “Somos menos centralizadoras e melhores em comunicação, mas somos piores em finanças e em tecnologia da informação. Mas podemos ter outras pessoas cuidando desses pontos para nós”, afirma.

Conselhos para mulheres empreendedoras Logo depois da palestra de Fernanda de Lima, mais mulheres se uniram em uma mesa de discussão sobre o empreendedorismo feminino. Elas deram conselhos importantes a outras mulheres que queiram abrir suas empresas:

• Não sofra demais em seu negócio. Esteja pronta para mudar sempre que for preciso.
• Aja rápido para conseguir o que quer. Não deixe para depois.
• Pense grande. Seu negócio pode valer tanto quando uma empresa comandada por um homem.
• Persista mesmo diante de adversidades.
• Esteja pronta para cometer erros. Encare-os como parte do caminho a percorrer até o sucesso. Siga em frente sempre.
• Nunca desista. No final, vai valer a pena.
Fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI333624-17180,00.html

sexta-feira, 22 de março de 2013


Programa SRI realiza seminário em Maceió



Presidente da Fiea, José Carlos Lyra, abre seminário na manhã desta sexta-feira (22)
A Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) promovem, nesta sexta-feira (22), em Maceió, o Seminário de Integração do Programa de Fortalecimento dos Sistemas Regionais de Inovação.

O evento acontece durante todo o dia, na Casa da Indústria Napoleão Barbosa. “O programa SRI é um marco na história da inovação em Alagoas”, afirmou o presidente da Fiea, industrial José Carlos Lyra de Andrade, na abertura do Seminário, ao ressaltar que no Estado os resultados da iniciativa são “palpáveis”. Entre as ações que ele destacou está a implantação da metodologia de gestão da Inovação, concebida pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL) de Santa Catarina, em cinco empresas alagoanas.

O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Eduardo Setton, destacou o volume intenso de projetos que estão em execução e planejamento em Alagoas nesta área. “Hoje, Alagoas conta com oito projetos estruturantes em Ciência, Tecnologia e Inovação. A Fiea, a CNI, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e algumas ações do programa SRI têm contribuído de forma consistente para que estes tenham desdobramentos”, afirmou Setton.

Ele citou três das ações que estão sendo desenvolvidas: a elaboração do Plano Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação; a implantação do Modelo de Excelência da Gestão (MEG) na secretaria e órgãos afins; e o Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Alagoas (Ictal).  

Investimentos – O programa SRI disponibiliza mais de U$ 1 milhão em recursos que estão sendo liberados, em caráter piloto, para os estados de Alagoas, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraíba. O valor é destinado ao aperfeiçoamento de projetos de inovação. Em Alagoas, o SRI é coordenado pela Fiea e conta com 19 parceiros, ligados ao governo, às instituições de ensino e ao setor privado.


O seminário tem a participação dos parceiros e representantes dos estados envolvidos, diretores e gestores do Sistema Fiea, além do secretário de Ciência e Tecnologia, Eduardo Setton; a analista da CNI Michele Mamede; a especialista em Ciência, Tecnologia e Inovação do BID, Vanderleia Radaelli; e o coordenador da Rede Nacional de Política Industrial da ABDI, Paulo Lacerda.



Empresários Alagoanos participando do Programa SRI. 
A Inovação aplicada às empresas locais.


Fonte: http://www.alagoastempo.com.br/noticia/37166/alagoas/2013/03/22/programa-sri-realiza-seminario-em-maceio.html  e  http://www.portaldaindustria.com.br/federacoes/fiea/noticias/2013/03/1,11681/programa-sri-realiza-seminario-em-maceio.html

Fonte da Imagem final: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=629385933745313&set=a.545442218806352.95642123.100000217358157&type=1&theater
Quais são as características do empreendedor?

                                                                               

Existem milhares de características que podem ser apontadas como importantes para um empreendedor, tais como:
  • Auto-confiança
  • Foco em oportunidade
  • Conhecer muitas pessoas
  • Saber calcular e minimizar os riscos
  • Paixão pelo que faz
  • Poder de persuasão
  • Liderança
  • Visão
Nós da Empreendemia concordamos com todas essas características, mas para nossa definição do empreendedor reuniremos 6 pontos que acreditamos ser vitais e que englobam as características acima.
  1. Saber aprender:
    Existe uma quantidade infinita de informação no mundo e sempre haverá conhecimento que te fará um melhor empreendedor. Nossas principais fontes de aprendizado são: internet, livros, revistas, pessoas mais experientes (mentores) e a própria experiência. Saber onde encontrar o conhecimento e conseguir absorvê-lo é vital para qualquer empreendedor que não queira ficar pra trás.
  2. Expressar idéias de forma clara e objetiva:
    O empreendedor estará sempre em contato com clientes, funcionários e parceiros. Caso ele não domine a arte da comunicação verbal e escrita, surgirão muitos problemas. Afinal de contas, quem quer fazer negócio com alguém que seja altamente prolixo e confuso?
  3. Ter vontade de trabalhar muito:
    É possível que exista uma forma de ter sucesso com pouco esforço, mas pelo menos nós não conhecemos. O empreendedor precisa ter em mente que haverá momentos em que ele fará trabalhos extremamente chatos, porém necessários. Se a pessoa não tiver condições de se esforçar muito para realizar as tarefas do cotidiano será BEM difícil ser bem sucedido como empreendedor.
  4. Conseguir resolver problemas:
    Em vários momentos vão acontecer coisas que farão o empreendedor pensar“Acasalou!” (censurado). Nessas horas será necessário muita criatividade, controle emocional e frieza para criar soluções que resolvam o problema e evitem que ele apareça de novo.
  5. Querer crescer sempre:
    Por ser uma jornada extremamente árdua e cheia de obstáculos, um empreendedor que busca o sucesso precisará ser incansável. Estagnação não é uma opção.
  6. Ser ingênuo ao ponto de achar que pode mudar o mundo:
    Como já diria a Apple, “Aqueles que são loucos ao ponto de achar que podem mudar o mundo são os que o fazem”. Normalmente as empresas são criadas com o objetivo de dar dinheiro. Nós acreditamos que os empreendedores devem pensar em como causar impacto. Caso eles consigam isso, a tendência é que os clientes fiquem felizes e consequentemente paguem pelo produto. Uma política apenas de ganhar dinheiro pode até trazer resultados no curto prazo. Mas na estratégia de longo prazo, conseguir preços que prejudiquem o fornecedor, forçar o cliente a comprar algo que ele não precisa e/ou usar de artifícios não-éticos ou contra a lei tendem a manchar a imagem da empresa e consequentemente diminuir os lucros.
Enfim, ainda não podemos afirmar por experiência própria que esse é um caminho certo para o sucesso. Mas com certeza é o caminho que vimos nas empresas as quais mais admiramos e acreditamos que fazem do mundo um lugar melhor.
Abraços,
Millor Machado (pelo desenvolvimento dos empreendedores brasileiros)

Fonte:http://www.saiadolugar.com.br/empreendedorismo/quais-sao-as-caracteristicas-do-empreendedor/

segunda-feira, 18 de março de 2013


Rio sedia Congresso Global de 




Empreendedorismo


Investidores, pesquisadores e especialistas participam do evento.

Evento, organizado pela Endeavor Brasil e pela Kauffman Foundation, acontece entre os dias 18 e 21 de março (Foto: Lilia Quaino / G1)

Evento, organizado pela Endeavor Brasil e pela Kauffman Foundation, acontece entre os dias 18 e 21 de março (Foto: Lilia Quaino / G1)
Investidores, pesquisadores e especialistas de mais de 120 países do mundo se reúnem, a partir desta segunda (18), no Congresso Global de Empreendedorismo, no Rio. Essa é primeira vez que o congresso, criado em 2009, é sediado no Brasil. O evento, organizado pela Endeavor Brasil e pela Kauffman Foundation, e que acontece entre os dias 18 e 21 de março, discutirá as políticas públicas existentes e as mudanças necessárias para ampliar e avançar no empreendedorismo no país.
De acordo com os organizadores, o Congresso aumentou o reconhecimento de empreendedores pelo importante papel que eles desempenham no desenvolvimento econômico e na criação de soluções inovadoras que melhoram o dia a dia de indivíduos.

Desde 2009, o evento tem contribuído para a expansão do ecossistema empreendedor, conectando indivíduos ao redor do mundo que trazem ideias e opiniões distintas e transformam inovação em realidade. 
São esperados mais de 900 representantes internacionais e o mesmo número de brasileiros.
Fonte: G1: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/03/rio-sedia-congresso-global-de-empreendedorismo.html

quinta-feira, 14 de março de 2013


Governo cria empresa para fomentar inovação tecnológica

A Embrapii será uma organização social (OS) e tem investimentos previstos de R$ 1 bilhão para este e o próximo ano

Danilo Macedo e Heloísa Cristaldo, da  / Foto:Marcello Casal Jr/ABr  
Físico Marco Antonio Raupp, novo ministro da Ciência e Tecnologia
Marco Antonio Raupp, ministro da Ciência e Tecnologia: a organização é inspirada nos moldes da Embrapa, considerada uma das responsáveis pelo desenvolvimento e destaque do país no setor do agronegócio.
Brasília - O governo federal anunciou hoje (14) a criação da Empresa Brasileira para Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), que visa a fomentar o processo de cooperação entre empresas nacionais, principalmente pequenas e médias, e instituições tecnológicas ou instituições privadas sem fins lucrativos voltadas a pesquisa e desenvolvimento (P&D).
A Embrapii será uma organização social (OS) e tem investimentos previstos de R$ 1 bilhão para este e o próximo ano. Os recursos vêm do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e dos parceiros envolvidos. A iniciativa do governo será implementada por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Ministério da Educação (MEC)
“[A Embrapii] Nada mais é do que uma estrutura ágil que vai fazer o casamento entre as demandas das empresas. Um agente para estabelecer a química, um catalisador que vai estabelecer uma química entre a demanda empresarial e a infraestrutura tecnológica. Foca na demanda industrial e também um estímulo às instituições de P&D existentes no país”, disse o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, durante reunião da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), no Palácio do Planalto, com a presença da presidenta Dilma Rousseff.
A nova organização é inspirada nos moldes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), considerada uma das principais responsáveis pelo desenvolvimento e destaque do país no setor do agronegócio. O projeto piloto da Embrapii envolve o Instituto Nacional de Tecnologia, do Rio de Janeiro, na área de biotecnologia, o Instituto de Pesquisa Tecnológica, de São Paulo, em energia e saúde, e o Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
Fonte: EXAME: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/governo-cria-empresa-para-fomentar-inovacao-tecnologica 

Conheça suas motivações


Poucas pessoas sabem explicar por que fazem o que fazem. A base de seus porquês são os seus valores

Paulo Campos
                                                                                                                                                Crédito: Ilustração: Fabio Otubo - Crédito: Ilustração: Fabio Otubo
Poucas pessoas sabem explicar claramente por que fazem o que fazem. Quando digo “por que”, não significa ganhar dinheiro, pois esse é o resultado do seu trabalho. Por que você levanta da sua cama toda manhã? Com o porquê vem a finalidade, a sua causa ou a sua crença. A base de seus porquês são os seus valores.

Saber do seu porquê não é a única maneira de ser bemsucedido, mas é o único jeito de tentar manter um sucesso duradouro. Para ter clareza de seu propósito, é necessário autoconhecimento, ter noção do impacto de seu trabalho nas pessoas e, principalmente, satisfazer-se por meio das realizações de suas obras.

O ponto de partida é ter clareza de seus valores. Eles referem-se a objetivos desejáveis, guiam nossa vida e são ordenados por importância. Quando os valores pessoais são ativados, conscientemente ou não, despertam sentimentos positivos ou negativos e, principalmente, servem como balizadores para a tomada de decisão.

Simon Sinek, um dos palestrantes mais assistidos nas conferências do TED, e autor do livro Por Quê? — Como Grandes Líderes Inspiram Ação (Editora Saraiva), acredita que, se começarmos pelas perguntas erradas, se não entendermos a causa mesmo diante das respostas certas, podemos interpretá- las de forma equivocada. No final do ano de 2013, você estará próximo de ser a mesma pessoa que é hoje, exceto por dois motivos: pelos livros que você vai ler e pelas pessoas que vai conhecer. Então, invista mais tempo em relacionamentos “ao vivo” do que em “virtuais”.

E delicie-se na livraria ou na biblioteca: a informação envelhece e o conhecimento renova. Torne o aprendizado divertido. Retemos mais coisas quando a informação é apresentada de modo criativo, interativo e interessante. Desperdiçamos muito do que nossos pares têm a oferecer por não conseguirmos ver e conhecer o seu valor. Inspire as pessoas a fazer as coisas que as inspiram. E aqui vale uma dica: tenha medo...

E siga em frente! A intranquilidade, o desassossego, a agitação são muitas vezes os responsáveis pela paralisia, pela acomodação ou pela postura de vítima. Tenha consciência daquilo que gosta de fazer e fique atento às coisas que você faz muito bem. As pessoas que amam o que fazem normalmente são descritas como gente de sorte. Direcione sua energia a isso e você vai perceber que o tempo passará de modo diferente e prazeroso. Então, seja feliz em 2013! E aja como se fosse impossível fracassar!

Fonte: Você s/a: http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/artigos-paulo-campos-conheca-suas-motivacoes-734735.shtml

domingo, 10 de março de 2013


José Lopes: “Era pedreiro e virei empresário”


José Lopes começou a vender sorvete para complementar a renda. Hoje, fabrica 70 mil picolés por dia


              EM DEPOIMENTO A NATÁLIA SPINACÉ 

JOSÉ LOPES Empresário. Dono da marca de sorvetes Rochinha (Foto: Marcelo Min/Editora Globo)
JOSÉ LOPES
Empresário. Dono da marca de sorvetes Rochinha (Foto: Marcelo Min/Editora Globo)  




     




















                       



"Tudo começou em 1991, quando eu, minha mulher e meus filhos começamos a fazer sorvete em casa, como uma brincadeira. Fazíamos o sorvete na raça. Íamos testando a quantidade de fruta e de açúcar e provando, até ficar bom. Com o tempo, fomos aperfeiçoando nossa receita. Os amigos e vizinhos acabaram gostando também. Eu trabalhava como pedreiro. Resolvi vender os sorvetes na praia, em São Sebastião, no Litoral Norte de São Paulo, para complementar a renda. Comprei um carrinho de sorvete parcelado, e um amigo passou a vender os picolés na praia para mim. O sorvete começou a fazer sucesso. O carrinho ia cheio e voltava vazio.
 
Quando percebi que o negócio poderia dar certo, passei a tomar mais cuidado com a produção, até então feita na cozinha de casa. Passei a selecionar as frutas e a testar várias vezes a receita, até encontrar o ponto ideal. Essa parte de acertar o ponto do sorvete foi bem difícil. Anotava tudo com precisão, para fazer igual da próxima vez.


A procura pelo sorvete só foi aumentando. Minha família e eu passávamos a noite toda na cozinha, fazendo picolé para vender na praia no dia seguinte. Comecei a estudar sobre sorvete, a frequentar feiras para me informar como poderia profissionalizar o negócio. Numa feira em São Paulo, conheci seu Ademar, um instrutor de sorveteiros. Ele me ajudou muito. Me ensinou a comprar os produtos certos, me passou informações sobre o mercado, sobre como eu poderia fazer meu negócio crescer.

Fiz empréstimo para comprar as máquinas e o material necessário. O problema de vender sorvete na praia é que você depende do clima. Logo no começo, teve um ano em que choveu durante três feriados seguidos. Pensei em desistir. Não é fácil ter de contar com a boa vontade do tempo para um negócio. Tive vários momentos de desânimo. Mas os clientes sempre incentivavam. Diziam que nosso sorvete estava melhor que o da concorrência, que não deveríamos parar.


Em 1996 , comprei a marca Rochinha, que já existia. Não tive um lucro grande nos primeiros dez anos do negócio. Tudo o que ganhávamos era usado para investir mais e para pagar os empréstimos. Foram dez anos de muito trabalho e quase nenhum lazer. Em 2002, quando a marca já era mais conhecida, veio a proposta de transformá-la em franquia. Hoje, a Rochinha produz 70 mil picolés e 4 mil litros de sorvete de massa por dia. Nossa meta é triplicar essa produção em 2013. Ainda assim, não daremos conta de atender à demanda que temos."


Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Vida-util/noticia/2013/02/jose-lopes-era-pedreiro-e-virei-empresario.html

segunda-feira, 4 de março de 2013

Como faço para saber o capital de giro necessário para uma empresa funcionar?

Por Dalton Viesti 

   


De acordo com o Sebrae, de cada dez empresas que abrem, seis fecham em cinco anos de vida. Esse índice é considerado muito alto para os padrões de hoje, com o avanço do conhecimento e das consultorias de gestão. Um dos principais desafios de um empreendimento, para que o empresário fuja dessa estatística, é a perfeita administração do capital de giro. 


O capital de giro é o montante financeiro de reserva que o empreendedor deve utilizar no início do negócio para suportar as despesas, já que a empresa normalmente fatura muito pouco durante os primeiros meses, até seu crescimento efetivo de vendas. 



Depois de retirados os gastos iniciais de montagem do negócio, é necessário, para a sobrevivência da empresa nos primeiros anos, um faturamento que possa cobrir pelo menos os gastos que foram feitos para seu funcionamento efetivo. Entre eles, financiamento de máquinas, equipamentos, reformas, salário dos sócios e alguns custos fixos para manter o equilíbrio financeiro desejado. Porém, como o faturamento das empresas nos primeiros seis meses de vida é realmente muito baixo, é preciso lançar mão do capital de giro para cobrir essas despesas. 


O grande questionamento dos empreendedores iniciantes é: como faço para saber qual o capital de giro necessário para uma empresa funcionar e não ter problemas financeiros? A resposta passa pelo planejamento inicial, em bases realistas, de todos os gastos que o empreendedor terá no início do negócio. Ele deve planejar os gastos em função do negócio que ele está desenvolvendo em pelo menos três anos e separar um montante de dinheiro para o capital de giro. 

A sugestão é que o empresário se prepare para que nos primeiros seis meses o capital de giro possa cobrir até 70% dos gastos desse período e que separe, também, um capital adicional para cobrir até 50% dos gastos para os próximos seis meses. 

É obvio que mesmo separando esse capital para ser usado no início da empresa, eventualidades podem ocorrer e o capital não ser suficiente, mas, nesse caso, é necessário repensar o negócio e até refazer os cálculos antes que o capital separado acabe. 

Formular metas mais ousadas de vendas e de resultados é fundamental para que esse capital de giro não seja consumido na sua totalidade, fazendo uma análise crítica a cada três meses. 

Os estoques também funcionam como capital de giro da empresa e aumentar o giro desses estoques pode ser uma alternativa fundamental para a boa saúde financeira da empresa. 

Essa proposta está longe de ser uma receita concreta ou uma fórmula para uma boa avaliação inicial do capital de giro. Duvido que exista essa fórmula, porém é uma alternativa bastante conservadora para que o empreendedor não precise captar novos financiamentos a juros mais altos, fugindo de um círculo vicioso que poderá levá-lo ao desequilíbrio financeiro total e ser obrigado a encerrar seu negócio por falta de capital. 

Empreendedores fiquem atentos ao capital de giro, pois é uma ferramenta de gestão fundamental para seu desenvolvimento. Se não souberem nada sobre o assunto, várias escolas de negócios e de educação executiva podem lhes proporcionar cursos preparatórios para esse assunto e também em várias áreas financeiras que lhes ajudará na perfeita gestão do negócio. 

* Dalton Viesti é coordenador de graduação da Trevisan Escola de Negócios
E-mail:
 
dalton.viesti@trevisan.edu.br  

Fonte: Revista PEGN Online: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI220663-17161,00-COMO+FACO+PARA+SABER+O+CAPITAL+DE+GIRO+NECESSARIO+PARA+UMA+EMPRESA+FUNCIONA.html
Fonte da Imagem: https://www.google.com.br/search?capital de giro

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