sábado, 31 de agosto de 2013


A diferença entre ser empreendedor e ser empresário

Para ser empreendedor, nem sempre é necessário ter uma empresa


Executivo e jovem caminham na rua

A diferença entre ser empreendedor e ser empresário

Escrito por Millor Machado, sócio-fundador da rede social Empreendemia


Apesar de normalmente serem palavras associadas à mesma coisa, na prática, há uma grande diferença entre esses dois perfis. Basicamente, ser empresário é uma profissão, enquanto ser empreendedor está muito mais ligado a uma postura, uma forma de ver o mundo.

Em termos gerais, o empresário é aquele que possui um ótimo conhecimento em técnicas de administração como planejamento e controle financeiro, marketing, vendas e gestão de pessoas. Porém, quantas empresas vemos que estão estagnadas há muito tempo, sem nenhuma perspectiva de crescimento?

Pois é, quando essa situação acontece e não existe a vontade de fazer algo novo, focando em gerar novas oportunidades, podemos dizer que o empresário não está sendo empreendedor.

Por outro lado, é bastante comum vermos pessoas fazendo a diferença, mesmo não tendo fundado a instituição que trabalham. Um ótimo caso é a história dos origami de toalha presentes em diversos cruzeiros pelo mundo.

Segundo a lenda (não há uma fonte oficial sobre essa história), enquanto todos da tripulação descansavam em uma das paradas do navio, uma camareira decidiu aproveitar a estadia e fazer um curso de como fazer animais de papel, através das técnicas de origami.

Quanto voltou ao navio, ela decidiu aplicar essas técnicas nas toalhas que deixava na cama dos hóspedes e passou a deixá-las dobradas no formato de diversos animais como: cisnes, macacos, cachorros, etc. 

Surpresos com o simpático animal ao invés das tradicionais toalhas dobradas, os hóspedes acabavam deixando uma gorjeta muito maior para essa moça em comparação à média. Com o tempo, ela ensinou a técnica para as outras camareiras, que ensinaram para outras e hoje em dia essa é uma prática bem comum nesses navios de entretenimento. 

Considerando o sorriso gerado nos clientes e o aumento na média das gorjetas das camareiras ao redor de todo o mundo, podemos ou não considerar esse como um comportamento empreendedor?

Confira as principais notícias de negócios da semana

Ambev é eleita a empresa do ano no ranking As Melhores da DINHEIRO

Por Redação
No destaque da semana está a Ambev que foi reconhecida como a empresa do ano pelo ranking As Melhores da DINHEIRO 2013 promovido pela IstoÉ Dinheiro. A empresa foi escolhida com base em critérios de gestão: sustentabilidade financeira, recursos humanos, inovação e qualidade, responsabilidade socioambiental e governança corporativa.
Outro destaque foi para o processo de reestruturação da TAM. Segundo a companhia, o plano de demissão voluntária teve adesão de mais de 50% dos funcionários. O objetivo é cortar 811 postos da tripulação. Eike Batista também esteve no noticiário por meio de sua renuncia do Conselho de Administração da LXX. Apesar do desligamento, ele continua como acionista relevante na companhia. 
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Depois de receber o prêmio das mãos do vice-presidente da República, Michel Temer, o presidente da companhia, João Castro Neves afirmou em seu discurso que o investimento em pessoal somado aos princípios e valores da companhia foram fundamentais para os resultados. 
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A TAM informou na manhã da última terça-feira (27) que seu plano de demissão voluntária, que acontece em função de um programa de reestruturação, teve a adesão de mais de 50% dos tripulantes envolvidos.
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A LLX, empresa de logística do Grupo EBX, anunciou na manhã da última quarta-feira (28/8) que Eike Batista não é mais presidente do Conselho de Administração da companhia.
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O empresário estadunidense Donald Trump está sendo processado pelo Estado de Nova York por práticas ilegais de negócios. Segundo a promotoria, sua escola de investimentos enganou alunos interessados em aprender técnicas de negociação. O valor da ação é de US$ 40 milhões.
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O empresário Carlos Martins, fundador das escolas de inglês Wizard e controlador do Grupo Multi, comprou a escola  de ensino de inglês a distância Ezlearn.Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, Martins quer alcançar a liderança do mercado de ensino a distância. 
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O grupo mexicano de telecomunicações America Movil do magnata Carlos Slim anunciou nesta sexta-feira que mantém a OPA (Oferta Pública de Aquisição) da holandesa KPN, mas que pode retirar a mesma se a fundação que tentou bloquear a proposta persistir em sua atitude.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Teste vocacional: descubra as carreiras que têm mais a ver com você

De autoria da orientadora Maria da Luz Calegari, o questionário revela o temperamento dos participantes — e as profissões afinadas com seu perfil

Educação
Educação (Thinstock)
A pedido de VEJA.com, a orientadora de carreiras Maria da Luz Calegari desenvolveu um teste vocacional que pretende ajudar vestibulandos e também profissionais em atividade a escolher seu futuro. O questionário com 25 perguntas explora preferências, habilidades e objetivos e, por fim, aponta qual grupo de profissões é mais adequado a cada perfil.
De acordo com suas respostas, os participantes podem ser classificados em quatro tipos de perfis, definidos pelo temperamento. São tipos psicológicos marcados pelo conjunto de características pessoais: idealista, cerebral, guardião e hedonista. "O teste serve como um passo preliminar", diz a orientadora, em entrevista ao site de VEJA. "O ideal é respondê-lo e, em seguida, buscar aconselhamento personalizado, o que permite conhecer com quais áreas ou profissões o orientando se identifica mais."

PARA REALIZAR O TESTE, acesse o link:



terça-feira, 13 de agosto de 2013


A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO EM EQUIPE


Esse curto vídeo representa o valor do trabalho em equipe, a potencialidade que temos de trabalhar em conjunto para o alcanço de objetivos em comum. Uma maneira lúdica de nos apontar um caminhar divertido e produtivo. 
Vale a pena assistir!

Acesse o link:



4 atitudes que levam empreendedores à falência

Especialistas falam sobre quais comportamentos e ações são comuns em empresários que não conseguem fazer o negócio ter sucesso


Getty Images
Homem triste com as mãos no rosto
Três a cada dez pequenas empresas abertas não sobrevivem aos dois primeiros anos de operação. A estatística do Sebrae mostra que o ambiente empreendedor brasileiro já evoluiu, mas ainda sofre com problemas básicos de gestão. “A negação de que o negócio não esta indo bem é o primeiro problema”, diz Aloisio Bueno Buoro, professor de estratégia do Insper.

Reconhecer que seu negócio precisa de ajustes e não ignorar os problemas são os passos iniciais para que a empresa não faça parte dos casos de mortalidade. “O empreendedor não entende ou enxerga que a capacitação profissional dele como empresário é uma cosia fundamental para alavancar a empresa. Dono que não exercita a gestão e não faz planejamento pode deixar de ser dono em um período curto”, indica Reinaldo Messias, consultor do Sebrae-SP.
Com as pessoas certas por perto, é possível driblar os desafios e conseguir sucesso. “Às vezes, na ansiedade de crescer ele não dá a atenção devida principalmente a trazer pessoas para o negócio dele que contrabalancem o perfil dele na gestão”, afirma Marcos Simões, diretor de operações da Endeavor. 
1. Falta de caixa
Não é à toa que este é o primeiro item desta lista. Para todos os especialistas, a causa mortis mais comum e grave de pequenas empresas é o problema com caixa. “Qualquer negócio morre quando não tem caixa, não tem dinheiro para pagar as contas”, diz Buoro. 
Para Messias, ter um bom controle financeiro é condição essencial para o negócio dar certo. “Identifique quanto esta entrando e saindo e para onde está indo esse recurso. É uma boa dieta para evitar que o mal da falência acabe com a empresa”, afirma o consultor do Sebrae/SP.
Fazer bem o fluxo de caixa é importante principalmente no começo do negócio. “Não é ser expert em gestão de fluxo de caixa, mas trazer alguém que equilibre esse perfil”, indica Simões. 
2. Tudo em um cliente
Quando uma pequena empresa consegue um grande cliente costuma ser motivo de comemoração. Vale, no entanto, se preocupar com a quantidade de vendas que um único cliente representa. “É aquela famosa brincadeira que a gente faz com o empresário: quando dá um resfriado no grande, você vai ter uma pneumonia”, diz Messias. Organize seus clientes para não ter muitos negócios nas mãos de poucos. Se um deles desfizer o combinado, a empresa pode falir. 
3. Ego acima do lucro
Um comportamento muito centralizador e controlador pode ser muito prejudicial para a empresa. “É o comportamento do ego acima da necessidade do negócio buscar ser melhor”, diz Buoro. Para Messias, ser mais aberto e aceitar colaboração é o caminho para crescer. “O empreendedor deveria gerir as pessoas privilegiando o conhecimento que elas podem trazer de fora e despertar confiança”, indica. 
4. Demorar para reagir
Insistir nos erros é um problema que pode levar muitas empresas para o buraco. “Quando ele percebe que as coisas não estão indo bem, precisa juntar esforços dentro da própria empresa para buscar a melhor alternativa”, diz Messias. 
Neste momento, a teimosia pode ser uma verdadeira inimiga. “É importante entender que a teimosia é o nome da persistência quando dá errado. O principal que ele tem que entender são as limitações dele como empreendedor”, indica Simões. 

sábado, 3 de agosto de 2013


A ameaça do dólar alto

O grande vilão da economia brasileira no momento chama-se dólar alto

por Carlos José Marques
O grande vilão da economia brasileira no momento chama-se dólar alto. Ele sobe exponencialmente por esses dias e não dá qualquer sinal de que pode ceder. O País passa a viver sobre o tacape de uma produção industrial que custa caro – devido às importações de matéria-prima – e de um comércio com preços pela hora da morte, em virtude do mesmo fator. Sem contar o peso da tal virada cambial sobre o setor de serviços. Em suma, a moeda americana, que acumula alta de quase 15% no ano por aqui, pode estrangular todo o esforço interno de empresários que buscavam fôlego em meio à anemia do PIB – hoje andando de lado. 
 
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Depois de perceber a ameaça, o governo tratou de ressuscitar antigos artifícios, como o dos leilões diários. Voltou também atrás no plano, desde sempre arriscado, de aplicar um imposto de importação a diversas mercadorias. Comunicou na semana passada a redução dessa taxação sobre 100 produtos – medida válida a partir de outubro – e fará o mesmo quanto aos investimentos internacionais na bolsa. É uma resposta, embora paliativa. Não deve resolver o problema crucial que é a aposta firme e lucrativa de especuladores contra a estabilidade do mercado interno. 
 
O Banco Central deliberadamente incentivou nos últimos tempos esse movimento com uma política monetária que visava o fortalecimento da moeda americana. A alternativa, temerária, descambou para uma sobrevalorização sem controle e um descompasso cambial que agora colocam em risco as conquistas amealhadas no tocante à geração de riqueza nacional. A antiga cantilena de que real fraco ajuda nas exportações ganhou espaço e acabou por evidenciar que esse tipo de incentivo artificial só servia mesmo ao interesse de poucos, em prejuízo da maioria produtiva. No atual estágio, os ventos de fora não são nada promissores no que se refere a uma virada de cenário cambial. 
 
O PIB dos EUA acaba de crescer 1,7% no trimestre e, ao contrário do que se possa imaginar, não é essa uma notícia favorável ao Brasil, do tipo “a economia americana acaba puxando todo mundo para cima”. As remessas de capital estão voltando ao antigo leito e vai faltar dólar por aqui para as necessidades correntes. Por enquanto, o problema é administrável, dado que os EUA ainda não desistiram da prática de estímulo monetário de seu mercado via injeção maciça de dólares na praça. Mas, depois que essa torneira fechar, o Brasil, como vários outros países, vai ter que segurar o tranco nas respectivas moedas. Senão elas viram pó.