quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

LANÇAMENTO DO PROGRAMA INOVACRED EM ALAGOAS





5 tendências econômicas que vão definir 2014, segundo o WEF (Fórum Econômico Mundial)

Desigualdade, descrença no governo e megacidades serão algumas das forças que vão moldar o mundo no ano que vem

Por: João Pedro Celeiro
Fogos no ano novo lunar na China

O que vem por aí
O que vai acontecer com o a economia mundial em 2014?
Para responder a essa pergunta, o Fórum Econômico Mundial (WEF) consultou 1.500 experts em 86 conselhos ao redor do mundo. O resultado deste debate está em um novo relatório que aponta 10 tendências para o ano que vem.
As 5 tendências não-econômicas são: o aumento das tensões sociais no Oriente Médio e Norte da África, a intensificação das ameaças cibernéticas, a falta de ação de combate aoaquecimento global, a carência de valores entre lideranças e a rápida disseminação de informação errada na internet.
Veja a seguir quais as 5 tendências de cunho econômico e a importância relativa de cada uma (quanto maior o número, mais significativa é a tendência):

Aumento da desigualdade econômica: 4.02

O tema da desigualdade econômica está definitivamente na ordem do dia, e foi objeto de discursos recentes de figuras como o Papa Francisco e Barack Obama.
Enquanto países como o Brasil conseguiram diminuir a desigualdade, outros como Estados Unidos registram a maior diferença entre pobres e ricos desde os anos 20.
A pesquisa do WEF indica que os habitantes da América do Norte veem a desigualdade como o maior desafio da região. 60% acreditam que o sistema econômico beneficia os ricos – uma taxa que é de 64% na América Latina e chega a 95% na Grécia.

Desemprego estrutural persistente: 3.97

Um dos grandes debates econômicos do momento é se o desemprego nos países desenvolvidos tem resistido a cair por causa apenas da economia fraca ou se há um elemento estrutural relacionado a processos mais amplos de globalização e tecnologia.
De uma forma ou de outra, tudo indica que essa vai continuar sendo uma das principais questões econômicas em 2014 .
É provado que as vítimas do desemprego persistente sofrem consequências de longo prazo em seu nível de renda. Já se fala em toda uma “geração perdida” no continente europeu
Na Europa, Oriente Médio e Norte da África, cerca de 54% dos consultados acreditam que o desemprego estrutural deve ser visto como a prioridade número 1 do governo. Na África subsariana, são 81%.

Queda da confiança em políticas econômicas: 3.79

Depois de uma crise que quase ninguém previu e uma resposta política que falhou em resolver o problema, não é exatamente uma surpresa que o mundo esteja descrente da capacidade dos governos de colocar a economia no lugar.
“Há uma dissociação entre governantes e governados, entre os bancos e as pessoas que fazem os depósitos”, aponta o Prof. John Lipsky, um dos autores do estudo do WEF.
A desconfiança é maior na África subsariana e na América Latina e menor na América do Norte. O grupo entre 18 e 29 anos é o mais descrente, e o grupo entre 50 e 59 é o menos.
Enquanto os mais velhos poderão contar em breve com um sistema de pensões que foi mantido mais ou menos intacto, os jovens são os mais afetados pelo desemprego e pelo custo da educação superior.

Expansão da classe média na Ásia: 3.75

A estimativa do WEF é que a classe médiaasiática triplique em 7 anos – dos 500 milhões de pessoais atualmente para 1,75 bilhão em 2020.
Para Kishore Mahbubani, reitora de uma escola de políticas públicas em Singapura, esta é “uma das maiores mudanças sísmicas da história” e deve reduzir o potencial de conflito na região.
Os resultados também podem ser potencialmente desastrosos para o meio ambiente se o consumo simplesmente seguir o padrão americano e não incorporar práticas sustentáveis, 
Na China, apenas 7% acreditam que a próxima geração terá uma situação financeira pior do que a de seus pais. Na França, são 90%.

Importância crescente das megacidades: 3.48

As mega cidades são onde os grandes problemas da humanidade ficam mais aparentes, mas também onde eles podem encontrar uma solução.
O mundo vai continuar se urbanizando em 2014 e a importância dessa tendência é a mesma no Brasil, China e Índia, de acordo com o relatório do WEF.
Em 2025, o mundo terá 35 megacidades em comparação com 22 em 2011.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

4 erros imperdoáveis no fluxo de caixa do seu negócio

Especialistas indicam quais os principais problemas dos empreendedores na hora de organizar as finanças do negócio


Pessoa fazendo contas

Organizar as finanças de uma pequena empresa é o passo inicial para que o projeto cresça. O caminho é já começar a se acostumar com a planilha do fluxo de caixa. Pensado para servir como um planejamento, ele ajuda a acompanhar todas as receitas e os gastos da empresa e a tomar decisões.
O problema é que muitos empreendedores só usam os dados para saber se vai faltar dinheiro no final do mês. 
O ideal é acompanhar os meses futuros para programar ações. “O fluxo de caixa me diz futuro. Já começa a ver quanto mal ou bom vai ser daqui seis meses. Ele diz quanto precisa de capital de giro, se pode fazer distribuição de lucros, se está na hora de assumir uma dívida ou fazer um investimento”, diz Maurício Galhardo, consultor especializado em finanças, da Praxis Business.

Para que a ferramenta funcione bem como um indicador, é preciso que o empresário fique responsável por fazer ou acompanhar de perto os dados e se certifique de que todas as informação são reais. “O fluxo de caixa deve traduzir a realidade financeira da empresa. É uma previsão do que vai receber e pagar”, explica Nelson de Sousa, professor de finanças do IBMEC/RJ. Veja quais são os principais erros que você precisa evitar para usar bem o fluxo de caixa.

1. Não ter categorias

Apesar de existirem softwares e programas que auxiliam empresários no fluxo de caixa, a maneira mais simples é montar uma planilha. “Precisa separar os gastos em grupos, o que alguns chamam de planos de contas”, alerta Galhardo. Apenas registrar todos os gastos e despesas não é o suficiente para tomar decisões com a planilha. O ideal é separar todos os valores em categorias. “Se você separa em caixinhas, no plano de contas, consegue entender quanto se gasta em cada categoria”, indica o consultor.

Assim, faça colunas para custos com ocupação, como aluguel, IPTU e até água e luz, para custos com pessoal, incluindo salários e benefícios, e também para custos administrativos e relacionados a vendas. Desta forma, fica mais fácil identificar, por exemplo, onde a empresa gasta mais e até como seria possível reduzir custos. “É importante acompanhar o saldo bancário, que deve bater com o fluxo de caixa”, explica Galhardo.

2. Lançar vendas e não recebimentos

Uma nova venda sempre é recebida pela empresa como dinheiro no bolso e muitos empresários se precipitam e lançam os valores na planilha. “No fluxo de caixa, o que deve ser lançado são as receitas e não as vendas. A receita é aquilo que entrou de dinheiro. Se fizer uma venda em três vezes, vai ter que lançar o pagamento em três vezes também”, esclarece Galhardo.

O mesmo vale para pagamentos. “Se ia pagar uma conta e o fornecedor deu um prazo maior, muda a conta para ser paga em outra data”, diz o consultor. Para Sousa, este é o ponto de partida para um fluxo de caixa bem feito. “Projeta o que vai vender e o que vai receber, considerando que algumas vendas são à vista, outras a prazo”, diz.

3. Não ter um acompanhamento diário

O padrão mais comum de fluxo de caixa é mensal, ajudando o empresário a avaliar o desempenho do negócio naquele mês. Na prática, é melhor acompanhar diariamente. “Ele tem que ser feito diário. O fluxo de caixa não serve para ver quanto está gastando, para falar de passado, o fluxo de caixa me diz futuro”, afirma Galhardo.

4. Não ser realista

É com o acompanhamento diário que o empresário vai aprendendo como o negócio se comporta mês a mês e pode se preparar para períodos de baixa. Isso só acontece se os dados usados estiverem de acordo com a realidade. “Empresas projetam fluxo de caixa de até 2 anos, com o que imaginam que vai ser a atividade. Cada vez que aumentam as expectativas de venda, aumentam os gastos também”, diz Sousa.

Dê o bilhete azul para seu chefe e vire empreendedor


Há mais profissionais saindo das empresas para abrir o próprio negócio. O número de mulheres empreendendo já é quase igual ao de homens. Seis em cada dez jovens estão estudando para criar o próprio emprego. Saiba com surfar essa onda


Da esquerda para a direita, Felipe Oranges, Victor Stabile, Lourenço Sant’anna e Yussif Neto, da iPostal

Da esquerda para a direita, Felipe Oranges, Victor Stabile, Lourenço Sant’anna e Yussif Neto, da iPostal: à exceção de Lourenço, todos saíram do antigo emprego


Faça um teste com seus colegas de trabalho. Pergunte a eles se alguém tem uma ideia de negócio que gostaria de colocar de pé. Se seus interlocutores forem jovens, é bem provável que a maioria deles tenha um projeto na ponta da língua.
De acordo com uma pesquisa divulgada no mês passado pela consultoria DMRH/Cia de Talentos, de São Paulo, seis de cada dez jovens sonham em ter o próprio negócio. O levantamento considera estudantes dos dois últimos anos da universidade e profissionais com até dois anos de formado.

Se entre os seus interlocutores houver mais mulheres, a resposta delas deve reforçar a fala dos jovens. As brasileiras já são as mais empreendedoras do mundo, segundo um estudo realizado em 2010 pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM) e pelo Sebrae. Esses dados são indicadores de uma mudança que está em curso no mercado de trabalho.

Até uma década atrás, ser empreendedor no Brasil era o destino de quem não tinha opção de carreira. A partir de 2003, o país começou se firmar como um lugar onde se empreende por oportunidade. Ou seja, onde a motivação para abrir uma empresa é ter a sacada de um bom negócio.

Hoje, há no Brasil dois empreendedores por oportunidade para cada um por necessidade, é o que mostra a pesquisa do GEM-Sebrae. "A partir da metade dos anos 90, com o Plano Real e o fim da hiperinflação, o país começou a criar um ambiente econômico mais propício para o aumento do empreendedorismo por oportunidade", diz Bruno Caetano, diretor superintendente do Sebrae de São Paulo.

Esse tipo de empreendedorismo é mais saudável para a economia porque está associado a uma chance de sobrevivência maior, já que geralmente é feito com mais planejamento. O Brasil tem 6 milhões de micro e pequenas empresas e uma taxa de 27% de novos negócios que não chegam aos dois anos de vida. "Há dez anos esse número era de 35%", diz Caetano.

Além da melhora na macroeconomia, outro fator importante foi o fato de terem surgido em diversas escolas de negócios e cursos universitários disciplinas que ensinam empreendedorismo. Como efeito, o perfil do empresário rejuvenesceu. Atualmente, 53% dos novos donos têm entre 18 e 34 anos.

Essa geração investe em atividades variadas, a maior parte no comércio varejista, conforme a pesquisa do GEM-Sebrae. As três iniciativas que mais aparecem no estudo são: 1) comércio de produtos farmacêuticos, artigos médicos e ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 2) vestuário e tratamentos de beleza; e 3) comércio eletrônico.

A paulista Marina Gheler retrata essa realidade. Em 2005, aos 21 anos, ela recusou um convite para mudar-se para Santa Catarina, onde receberia um salário de 12.000 reais como gerente de uma multinacional de produtos odontológicos. Em vez disso, abriu uma loja de acessórios femininos que leva seu nome.

Fez do trabalho de conclusão de curso que preparava para a faculdade de propaganda e marketing o seu plano de negócios. Vendeu o carro popular que tinha para os investimentos iniciais. Hoje tem quatro lojas para a venda de suas semijoias e mais quatro a caminho, em regime de franquia. "Acreditei que a empresa renderia mais dinheiro do que o salário", diz Marina.

Uma parcela dos novos empreendedores que estão surgindo no Brasil é formada por gente que trocou o conforto e a suposta segurança da carteira assinada pelo sonho de ter o próprio negócio. Alguns nem chegaram até aí: resolveram sair direto da faculdade para a concretização de um projeto profissional próprio.

É o que mostra o levantamento feito pela consultoria de recolocação LHH|DBM, que registrou que, entre janeiro e julho deste ano, 20% dos profissionais que a procuraram em momentos de transição profissional resolveram pendurar a carteira assinada para empreender.

"Hoje o empreendedor está mais maduro e, quando decide agir, o faz porque identificou uma boa oportunidade de negócio ou desenhou esse plano para sua carreira", diz José Augusto Figueiredo, vice-presidente de operações da LHH|DBM para o Brasil e a América Latina. "Mas ele sabe que não será dono de seu nariz porque seu 'chefe' será seu cliente."

Na tentativa de destravar dúvidas que ainda pairam na mente de quem quer empreender, a VOCÊ S/A responde a questões como: é preciso ter um plano de negócio? A experiência anterior faz diferença? Como vender a ideia ao investidor-anjo? Qual o passo a passo a percorrer? Como não repetir erros com base em histórias de quem já empreendeu?

Quando trocar o salário pelo pró-labore

Plano de negócio, precisa?

Competências distintas

Apresento minha ideia?

Elas planejam melhor

Conquiste um investidor

Quatro empreendedores e um conflito

Nem sempre a união de quatro histórias diferentes resulta em uma ideia vencedora. A de Victor Stabile, Yussif Neto, Felipe Oranges e Lourenço Sant’anna ainda vive sua prova de fogo — sobreviver aos dois anos iniciais, tidos como cruciais na vida de qualquer empreendedor —, carrega decisões ousadas, algumas certezas e um conflito.

Para montar há quatro meses o iPostal , o administrador Yussif, que trabalhou por um ano como analista na consultoria A.T. Kearney, e Felipe, analista por dois anos no banco Safra, tiveram de abrir mão de carreiras promissoras em grandes empresas para entrar de vez no negócio.
Felipe chegou a titubear. Foi à China, onde um mundo de novidades o motivou. "Enviei um e-mail para eles durante a viagem dizendo que topava."

Da turma, o engenheiro físico Victor é o empreendedor nato. Sem a experiência da carteira assinada, saiu da faculdade direto para a realização de um sonho: o de empreender. Antes da iPostal, já havia fundado, há dois anos, a Hi!China, uma escola de mandarim, que continua existindo paralelamente.

Já Lourenço Sant’anna é o investidor do negócio. Formado em cinema pela Universidade Federal de Santa Catarina, continua trabalhando em uma produtora e espera o lucro do investimento chegar. Um dos grandes desafios a ser vencido pela iPostal hoje é de cunho familiar: a alta expectativa e a pressão.

"Elas [as famílias] eram contra e diziam que a decisão de largar o emprego para empreender era precipitada. Tive que explicar que esse era o momento, pois, se algo desse errado, ainda daria tempo de voltar para o mundo corporativo", afirma Yussif, com certo ar de tranquilidade.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Participe da primeira edição do Start it Up


Evento gratuito da PEGN discutirá inovação e oportunidades no mercado de tecnologia no dia 19 de novembro, em São Paulo

inovação_ideias_insight (Foto: Shutterstock)
Antecipar tendências e novas oportunidades do mercado digital é o objetivo do Start it Up, evento criado pela PEGN para incentivar o surgimento de ideias inovadoras na comunidade  empreendedora. A partir do tema “Desafios para empreendedores do século 21”, a primeira edição do Start it Up será realizada no dia 19 de novembro, em São Paulo, às 9 horas, com palestras de Francisco Saboya, presidente do Porto Digital, e Pedro Chiamulera, fundador da ClearSale.
Há seis anos no comando de um dos parques tecnológicos mais avançados do país, Saboya contará os segredos para criar um ecossistema de inovação. Já Chiamulera falará sobre como usar o Big Data para abrir e escalar negócios no mundo digital. A edição de estreia também terá um painel sobre inovação com os palestrantes, além da participação especial de Ralph Oliveira , solution manager da SAP, patrocinadora do Start it Up. O evento também é uma boa oportunidade para reforçar seu networking.
As inscrições são gratuitas. Para participar. As vagas são limitadas.
Serviço
Data: 19 de novembro
Horário: a partir das 9 horas
Endereço: Avenida Jaguaré, 1485
Inscrições: gratuitas

 FONTE: http://revistapegn.globo.com/Startups/noticia/2013/11/participe-da-primeira-edicao-do-start-it.html

terça-feira, 5 de novembro de 2013

LANÇAMENTO TECNOVA AL


Na reunião do Pré-lançamento foram divulgados os setores que poderão aplicar ao Edital. São eles:
- Petróleo de Gás
- Energias Alternativas
- TIC
- Cadeia da Construção Civil
- Agronegócio
- Química e Plástico
- Outros Materiais

As empresas poderão solicitar, em seus projetos,  valores entre R$160.000,00 e R$500.000,00.
A contrapartida da empresa será de 5% do valor contemplado.

Outras informações no lançamento!

10 Empresas controlam quase tudo o que você compra — este gráfico mostra como




Dez mega corporações controlam a saída de quase tudo que você compra; de produtos de uso doméstico, até alimentos para animais de estimação e jeans.


De acordo com este gráfico via Reddit, chamado "The Illusion of Choice" - A Ilusão da Escolha, essas corporações criam uma cadeia que começa em uma das 10 maiores empresas, ou seja, você já ouviu falar dos maiores nomes e é incrível ver o quanto estes gigantes podem influenciar.

(Nota: O gráfico mostra um emaranhado de redes. Empresas-mãe podem possuir, ações delas próprias, ou podem simplesmente atuar como parceiras de agências em sua rede. Por exemplo, a Coca-cola não é dona da Monters, mas distribui a bebida energética. Outra nota: não temos certeza de quão atualizado o gráfico está. Por exemplo, ele não mostra a venda da Pringles feita pela PGs para a Kelloggs em fevereiro.)

Aqui estão alguns outros exemplos: Yum Brands possui KFC e Taco Bell, empresas que nasceram na rede da Pepsi. Todos os restaurantes da Yum Brands vendem apenas produtos de Pepsi por causa de uma parceria especial com a fabricante de refrigerante.

A empresa de US$ 84 bilhões Proctor Gamble — a maior anunciante dos EUA — é parceira de um número de diversas empresas que produzem produtos de medicina à pasta de dente até últimos lançamentos da moda. A P&G declaradamente atende um grande número de pessoas, cerca de 4,8 bilhões ao redor do mundo através desta rede.

A Nestlé, uma corporação de US$ 200 bilhões — famosa por seus chocolate é a maior empresa de alimentos do mundo,  dona de quase 8.000 diferentes marcas em todo o mundo, que levam a marca ou é parceira em outras empresas. Incluídos nesta rede estão a empresa de shampoo LOreal, a gigante de comida para bebês Gerber,  a marca de roupas Diesel e os fabricantes de ração Purina e Friskies.

A Unilever, reconhecida por fabricar sabão, atende assumidamente 2 bilhões de pessoas ao redor do mundo, possuindo uma rede que produz vários produtos, desde cotonetes "Q-tips" até manteiga de amendoim Skippy.


E não só são os produtos que você compra e consume. Nas últimas décadas, muitas notícias e informações que você recebe fazem parte destas cadeias: 90% dos meios de comunicação agora são controlados por apenas seis empresas que permaneceram das 50 existente em 1983, de acordo com um infográfico Frugal Dad do ano passado.



Fica ainda mais macro: 37 bancos se fundiram para se tornar apenas quatro — JPMorgan Chase, Bank of America, Wells Fargo e CitiGroup em pouco mais de duas décadas, de acordo com o mapa da Reserva Federal.


As 10 maiores instituições financeiras mantém 54 de nossos totais financeiros ativos; em 1990, eram 20. Como mostra os relatórios de "Mother Jones", o número de bancos caiu de mais de 12.500 para cerca de 8.000.




Os números são os consumados, e os gráficos apontam a realidade alucinante. Este é o mundo em que vivemos.

FONTE em Inglêshttp://www.policymic.com/articles/71255/10-corporations-control-almost-everything-you-buy-this-chart-shows-how

Tradução: Estella Parisotto Lucas

quarta-feira, 30 de outubro de 2013


BNDES cria programa inédito para financiar design, moda e marcas brasileiras


Uma das apostas da indústria do país para ganhar mercados, num cenário de crise e excesso de oferta de mercadorias em escala global, é investir em produtos diferenciados. Para apoiar tal iniciativa, o BNDES lançou um programa inédito para financiar, com juros mais baixos, design, moda e marcas brasileiras.

Com orçamento de R$ 500 milhões e taxas atrativas, segundo o banco, o projeto tem objetivo de "estimular aumento da competitividade de empresas brasileiras".

A nova linha de crédito tem um dos mais baixos custos de crédito do BNDES --TJLP, taxa de referência do banco de fomento, atualmente em 5% ao ano, mais 0,9% e mais taxa de risco, de acordo com a avaliação de rating da empresa.

Ana Costa, chefe de departamento do BNDES responsável pela nova linha de crédito, disse que o financiamento visa fomentar as exportações brasileiras e também proteger o mercado interno, principalmente de importações da China -que atua com força em setores beneficiados, como calçados e têxteis.

O modelo, diz, segue o exemplo de países como Itália e Reino Unido, que possuem programas de apoio e investem no design e na marca como "diferenciais de qualidade".

Costa ressalta ainda que a iniciativa pode gerar mais empregos qualificados. "Era um perfil de emprego mais criativo que muitas empresas não tinham."

"O custo reflete a importância dada pelo BNDES aos investimentos intangíveis ligados à qualidade, agregação de valor e competitividade", diz o BNDES.

Batizado de Prodesign, o programa dará suporte a investimentos em design, moda, desenvolvimento de produtos, diferenciação e fortalecimento de marcas.

BENEFICIADOS

Os setores que poderão se beneficiar do crédito subsidiado são têxtil e de confecções, calçadista, moveleiro, de higiene pessoal, de perfumaria e cosméticos, de utilidades domésticas, de brinquedos, de metais sanitários, de joias, relojoeira, de embalagens, de eletrodomésticos e de revestimentos cerâmicos.

"O design tornou-se item relevante para as cadeias produtivas da indústria de bens de consumo, enquanto a segmentação e diferenciação passaram a exigir elevado grau de conhecimento do perfil do cliente, demandando novos investimentos."

Segundo o BNDES, o investimento em qualidade, design e na marca "passaram a ocupar posição de destaque, ao lado da logística e do controle de canais de distribuição e de vendas" para o segmento de bens de consumo.

As empresas interessadas na nova linha de crédito poderão obter financiamento para pesquisa, desenvolvimento e aperfeiçoamento de produtos, embalagens, desenho industrial e design de moda, aquisição de softwares desenvolvidos no país, despesas com treinamento de empregados e participação em feiras e eventos no Brasil ou no exterior.

O banco apoiará ainda estudos, consultorias e projetos de certificação e registros no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial).

terça-feira, 29 de outubro de 2013

O papel dos líderes na criação de empresas inovadoras

As atitudes dos gestores desenvolvem ambientes mais propícios às novas ideias




A pergunta que faço na coluna deste mês é: o que fazem os líderes de empresas inovadoras para criar e sustentar um ambiente em que a inovação floresça e se mantenha em ciclos longos de vida? Seria a Apple mais inovadora devido à presença do Steve Jobs? Como fica a Apple sem Jobs? Menos inovadora? Seria a Natura uma das empresas brasileiras mais inovadoras devido à influência de seus três fundadores, Luiz Seabra, Guilherme Leal e Pedro Passos? Como fica a Natura profissionalizada e operacionalmente distante desses líderes? E, nas empresas dos leitores, qual é a influência de seus líderes em sua capacidade de inovar?

Em artigos anteriores, comentei sobre os desafios de criar uma cultura de inovação em que as pessoas se sintam motivadas e desafiadas a gerar ideias e desenvolver projetos inovadores. Comentei também que as empresas inovadoras têm estratégias bem definidas de inovação, tanto para as de caráter incremental, orientadas para o passado, quanto para as radicais, com potencial de gerar novos futuros. Comentamos também que as inovações requerem processos estruturados, que podem ser tão simples quanto “caixas de ideias” ou complexos quanto à criação de redes globais de inovação envolvendo empresas, universidades e centros de pesquisas. Mas qual é de fato o papel da liderança na criação e na sustentação de empresas inovadoras? Há espaço para a influência dos líderes? 

Pesquisadores da chamada “liderança situacional” argumentam que os valores pessoais dos líderes são determinantes das práticas das organizações que eles lideram. Segundo esses pesquisadores, os valores dos CEOs de grandes empresas são, de forma predominante, econômicos. Esse perfil tem se mantido imutável nas últimas quatro décadas e se caracteriza por líderes orientados para resultados financeiros, pelo uso econômico dos recursos e pelo acúmulo tangível de riqueza. Já os valores estético e social – o primeiro associado ao pensamento não racional, e o segundo, ao compromisso com as pessoas, à qualidade de vida e ao desenvolvimento pessoal – são de uma maneira geral menos pontuados, mas observados com maior frequência em empresas que se caracterizam pela criatividade e pela inovação.

Outros pesquisadores, os neurocientistas sociais, buscam entender as características do cérebro e a sua influência no comportamento social e organizacional. Eles sugerem que, apesar de os seres humanos serem capazes de transmitir ideias e adotar inovações mais rapidamente do que qualquer outra espécie, nosso cérebro é formado por estruturas que buscam se adaptar a diferentes circunstâncias do meio ambiente de forma incremental. Segundo esses pesquisadores, o futuro, o desconhecido e o novo levam a uma sensação de incerteza e insegurança, à qual nosso cérebro reage como se fosse uma ameaça. Em contextos de incerteza e ambiguidade, o cérebro assume uma posição defensiva, tomando decisões mais seguras e conhecidas. Para os neurocientistas sociais, essas emoções e comportamentos do cérebro humano podem ser minimizados pela criação de um ambiente de confiança. Isso cria um contexto em que as ameaças são reduzidas, e a busca do novo e a criatividade são liberadas. Líderes, nesse contexto, são aqueles que, além de motivar, inspiram a confiança. Um líder confiável, que tenha alto envolvimento emocional com uma causa ou um objetivo, é capaz de transmitir para o grupo segurança para experimentar e inovar. Neurocientistas têm pesquisado as fontes de confiança em grupos sociais e observam que a confiança está associada a um hormônio chamado oxitocina, produzido pelo hipotálamo e armazenado na hipófise posterior. Estudos com grupos de estudantes em jogos de risco sugerem que a oxitocina afeta de maneira especial o comportamento dos indivíduos em aceitar riscos em situações de interação interpessoal.

Assim sendo, como os líderes podem influenciar suas organizações para serem mais inovadoras?

Primeiro, sendo confiáveis e transmitindo de forma honesta e objetiva histórias sobre o futuro, mesmo que tenham dúvidas de como chegar até esse futuro.

Segundo, reconhecendo que o ganho econômico se dá por meio da criação permanente, desafiando paradigmas e modelos dominantes e valorizando as pessoas. O econômico pode até ser o fim, mas nunca o meio.

Finalmente, desafiando suas organizações e suas equipes para irem além. Criando um ambiente inspirador e produtivo, com uma definição clara de objetivos, pessoas capazes e treinadas e processos bem definidos.

Em resumo: ser confiável, ter valores inspiradores e organizar para inovar.

Vai comprar um imóvel? Saiba como ver o saldo do FGTS online

No mesmo ambiente da web é possível checar se o empregador está fazendo os depósitos regularmente, além de atualizar o endereço para envio do extrato em papel 

Moedas e casinha

Limite de valor do imóvel financiado com FGTS subiu para 650 mil ou 750 mil reais, dependendo do estado da federação.
Se você está planejando usar o dinheiro do seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para comprar um imóvel, há uma forma simples de verificar quanto você tem no fundo. A consulta ao saldo, aos depósitos feitos pelo empregador e até a atualização de endereço para receber os extratos do FGTS em casa pode ser feita online e gratuitamente no site da Caixa.
Bastra entrar no site do banco, opção Você>Serviços Sociais>FGTS. Ao clicar em "Extrato do FTGS",aparecerá uma tela em que você deverá informar o número do PIS/PASEP que consta na sua carteira de trabalho e uma senha, que pode ser cadastrada rapidamente na hora. Depois, basta informar o código de confirmação. Você verá então uma tela com todas as informações referentes ao seu fundo de garantia.
Você poderá então visualizar seu extrato, para verificar o saldo contido no fundo e também os depósitos do empregador. Dessa forma, é possível, por exemplo, verificar se o empregador não está faltando com os pagamentos, o que costuma ser motivo de inúmeras ações trabalhistas.
Você também pode optar por receber o extrato do seu FGTS regularmente por e-mail ou ainda atualizar seu endereço para recebê-lo em casa.
O ambiente do site da Caixa onde se pode ver as informações sobre o FGTS é o mesmo onde o trabalhador pode verificar informações acerca de um eventual seguro-desemprego que deva receber. Qualquer trabalhador com carteira assinada pode ter acesso a esse ambiente online, mesmo que não seja cliente Caixa. Basta cadastrar a senha.
Recentemente, o valor do imóvel que pode ser financiado com recursos do FGTS foi elevadopara 650 mil reais, sendo 750 mil reais para os estados de São Paulo e Minas Gerais, do Rio de Janeiro e o Distrito Federal. Outras regras também devem ser cumpridas, como ter no mínimo três anos sob o regime do FGTS e não possuir imóvel próprio na cidade onde reside ou trabalha. Veja os casos em que o FGTS paga seu imóvel

65% das empresas sofrem com a falta de qualificação


Segundo pesquisa da CNI, entre as empresas industriais brasileiras que atuam no segmento extração transformação, deficiência é maior para os cargos de operação

Mina da Mineração Maracá em Alto Horizonte/GO

Mina da Mineração Maracá em Alto Horizonte/GO: indústria de extração e transformação no Brasil sofre com falta de profissionais qualificados, segundo pesquisa da CNI
Sessenta e cinco por cento das empresas industriais brasileiras que atuam nos segmentos de extração e transformação sofrem com a falta de pessoal qualificado. É o que aponta uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). 
Para o estudo, foram ouvidos profissionais de 1.761 empresas de pequeno, médio e grande porte, em abril deste ano. De acordo com o levantamento, a dificuldade em encontrar pessoas com qualificaçãoacontece em todas as áreas, desde a operação aos níveis gerenciais. O caso mais crítico é do cargo de operador para a produção: 90% das empresas disseram ter problemas para encontrar profissionais para a vaga. Veja a tabela:

CargoParcela de empresas
Operadores para a produção90%
Técnicos para a produção80%
Administrativa68%
Vendas/marketing67%
Engenheiros para a produção61%
Gerencial60%
Pesquisa e desenvolvimento59%
Em que interfere
Segundo a pesquisa, a falta de profissionais qualificados afeta principalmente a busca das empresas por eficiência e a redução de desperdícios: 74% dos entrevistados apontaram este problema. Em seguida, aparecem a garantia da melhora da qualidade dos produtos (61%) e a expansão da produção (39%). 
Para contornar a deficiência, 81% das companhias optam pela capacitação interna de funcionários. Outras 43% apostam na política de retenção, feita por meio de salários e benefícios.
Já a capacitação externa, é alternativa encontrada por 38% dos respondentes. Outros 24% apostam em automação para tentar amenizar o problema. 
Os desafios da qualificação interna
Para 49% dos empresários pesquisados, a baixa qualidade da educação básica é o principal obstáculo para investir em qualificação. Quarenta e três por cento deles acreditam que os trabalhadores estão pouco interessados no processo e outros 42% têm medo de perder os profissionais para o mercado caso invistam em maneiras de qualificá-los. 

Gente medíocre é um serial killer de carreiras


O profissional medíocre não cabe mais no mundo em que estamos. Já quem trabalha bem e quer se aperfeiçoar sempre vai encontrar emprego


Executivo com luvas de boxe
Você se lembra de um conceito básico da matemática chamado mínimo múltiplo comum? Tínhamos de calcular qual seria o menor número que era múltiplo de outros dois ao mesmo tempo. De 6 e 9, por exemplo, seria 18. 
Recentemente, deparei-me com um conceito de gestão que me lembrou o curso primário. Trata-se do Menor Desempenho Aceitável (MDA). O que é isso? Ora, é o desempenho mínimo que alguém tem de demonstrar para não ser mandado embora do emprego, para não receber uma reclamação do cliente ou para deixar tudo exatamente como está.
Com frequência vejo o MDA sendo praticado por aí. Trata-se da filosofia dos medíocres. Gente que faz o menor esforço só para cumprir tabela, sem preocupação com surpreender, superar, evoluir. Uma legião de acomodados ao destino que eles mesmos construíram, que vão levando a vida esperando que algo melhor aconteça algum dia, por sorte. 
Aquela pessoa que sempre passou de ano com média 6, a menor nota suficiente. Você conhece esse tipo? Quero alertar que esse profissional medíocre é um serial killer de carreiras (ele prejudica os colegas também) e que não cabe mais no mundo em que estamos.
Nas empresas, vivemos a era da excelência, da qualidade, da preocupação com os detalhes e do aprimoramento contínuo. Definitivamente, não podemos fazer só o mínimo, pois o cliente é mais exigente e o concorrente está preparando o bote. Talvez seja conveniente lembrar de outro conceito da aritmética: o máximo divisor comum. Lembra? Trata-se do maior número inteiro que pode dividir outros dois.
Eu também não percebia sua aplicação, mas gostava da palavra máximo. E ainda gosto. No trabalho e na construção de carreiras profissionais nós não podemos esquecer o Maior Desempenho Possível (MDP), um índice inconstante, pois muda todos os dias, para cima, claro.
Felizmente a flosofia do MDP também é adotada por muitos, em todos os lugares, e salva nosso dia. Gente que sabe que dá para melhorar o desempenho sempre, e não se contenta em ficar como está. Alias, ninguém se mantém igual — ou melhora ou piora.
Ficar igual é ilusório, porque você sempre está sendo comparado com a média, e esta continua subindo. É que vivemos, atualmente, em um Mundo Mais Exigente (MME). E quem vai se sair melhor no MME? Os MDAs ou os MDPs?
Eugênio Mussak escreve sobre liderança. É professor do MBA da fundação Instituto de Administração (FIA) e consultor da Sapiens Sapiens

PROGRAMA DO LEITE EM ALAGOAS




A CPLA é a principal fornecedora do Programa do Leite em Alagoas, uma das modalidades do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento Social. Seu objetivo é propiciar o consumo do leite às famílias que se encontram em estado de insegurança alimentar e nutricional e incentivar a produção familiar.

A cooperativa ainda reforça a importância da iniciativa que fomenta a agricultura e beneficia as pessoas carentes em toda Alagoas. Em 2010, o Governo estadual ampliou o programa, proporcionando o ingresso de mais agricultores familiares no fornecimento do leite, o que estende as atividades da cooperativa, como também valoriza a cadeia produtiva. 

Atualmente a CPLA tem cerca de 2.300 produtores beneficiados com o programa, que movimenta 76.000 litros de leite diariamente, além de contemplar quase 80 mil famílias recebendo o alimento para complementar suas refeições.

Seminário e Laboratório de 
Práticas Internacionais

Inscrições Gratuitas!
Dia 11 de Novembro de 2013
Garanta sua Vaga! 
Informações e inscrições: 82 - 2121-3071


TECNOVA AL


Temos o prazer de convidá-lo(a) a participar do evento de pré-lançamento do Programa TECNOVA AL, de apoio à inovação em micro-empresas e empresas de pequeno porte, para o desenvolvimento de setores econômicos considerados estratégicos nos âmbitos nacional e local.

O Programa TECNOVA AL, que tem como parceiros a FINEP, a FAPEAL, a SECTI, a FIEA e o IEL, aportará recursos de subvenção econômica (recursos não reembolsáveis) no valor total de R$ 8.000.000,00 para as empresas que forem aprovadas na Chamada Pública.

O pré-lançamento será no dia 01 de novembro, às 9 horas, no auditório da Estácio/FAL.



quinta-feira, 17 de outubro de 2013


CURSO DE LOGÍSTICA EMPRESARIAL 

VI BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE ALAGOAS

Evento deste ano homenageia Portugal e vai trazer nomes importantes da literatura para o Estado


A VI Bienal Internacional do Livro de Alagoas, que é promovida pela Editora da Universidade Federal de Alagoas (Edufal), deve reunir 200 mil pessoas no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, entre os dias 25 de outubro e 3 de novembro. Mais de 22 mil títulos vão ser expostos. O evento foi oficialmente lançado na manhã desta quarta-feira (11), no Hotel Ponta Verde. 

No café da manhã, compareceram representantes da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu), da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e do Governo do Estado, além do prefeito Rui Palmeira e de parceiros de instituições públicas e privadas. O evento deste ano homenageia Portugal.

A secretária municipal de Educação, Ana Dayse Dórea, ressaltou, na ocasião, a importância da Bienal para a educação. Ela garantiu estar presente no processo para que as crianças tenham acesso à leitura, criando um novo hábito. 

As instituições públicas e particulares estão sendo mobilizadas e as visitas, pré-agendadas e monitoradas. Segundo informações da organização, a visita dos alunos dá a dimensão do papel da Bienal no contexto educacional, que representa, para os estudantes, um aprendizado especial e diferente da rotina de sala de aula, além de promover a literatura e proporcionar conhecimento à população. 

Já Stela Lameiras, diretora da Edufal, ressaltou a importância do evento para os alagoanos, afirmando crer que a iniciativa mobiliza toda a sociedade. Para Rachel Rocha, vice-reitora da Ufal, a Bienal consolida a aproximação entre universidade e sociedade. “Significa a expansão da instituição, ultrapassando os muros da Ufal”, avaliou. 

A agenda cultural desta edição conta com nomes da literatura regional, como Nilton Resende e Arlete Vilela, além de escritores como Ariano Suassuna, Milton Gonçalves, Ney Sant'ana, Laura Muller e Tico Santa Cruz. Também marcará presença o escritor português Boaventura Santos, representante do país homenageado. 

domingo, 13 de outubro de 2013

Pare de se enganar: sucesso pede autoconhecimento

O professor de Harvard Robert Steven Kaplan diz que o sucesso depende de um processo corajoso de conhecimento pessoal


Robert Steven Kaplan, professor de Harvard

Robert Steven Kaplan tornou-se professor da escola de negócios de Harvard em 2005, depois de uma carreira de mais de 20 anos em Wall Street — a maior parte do tempo como alto executivo do banco Goldman Sachs, de onde saiu como vice-presidente do conselho (não confundir com o professor homônimo, criador da metodologia Balanced Scorecard).

Mesmo com um grande repertório em gestão de investimentos, na academia ele enveredou pela linha de estudos do comportamento profissional. Em seus livros, Kaplan trata da investigação profunda que os profissionais devem fazer em suas fontes de motivação — que, segundo ele, não são investigadas e por isso as pessoas não crescem. É nesse ponto que entra a experiência do mercado financeiro.
Como orientador de carreira, Kaplan não amacia. “Executivos bem-sucedidos devem ser capazes de listar seus pontos fortes e fracos”, diz. Em entrevista à VOCÊ S/A, o professor fala sobre seu novo livro, What You’re Really Meant to Do (“O que você realmente deve fazer”, em tradução livre), que será lançado em maio nos Estados Unidos. E ele promete ir fundo na busca dos interesses profissionais. 
VOCÊ S/A - As pessoas realmente buscam conhecer a si mesmas? 
Robert Steven Kaplan - Todos nós, e aqui me incluo, temos “pontos cegos”, ou seja, características pessoais das quais não temos conhecimento, mas que são evidentes para quem nos observa. Os profissionais estão em diferentes estágios do processo de conhecimento íntimo.
Nunca conheci alguém que não precisasse de ajuda ou conselho para se desenvolver. Uma pessoa pode prescindir de ajuda durante algum tempo, mas em algum momento certamente precisará conversar. A situação é a seguinte: se você não precisa de conselho, não está produzindo nada. Está parado, não está crescendo.
VOCÊ S/A - Essa busca é um processo constante, certo? 
Robert Steven Kaplan - É importante dizer que não são somente as pessoas que mudam. O mundo também está em transformação. A natureza das empresas e das indústrias muda. E você também muda: pode assumir novas responsabilidades, por exemplo. A busca do potencial único é certamente um processo constante.
Uma situação muito comum é encontrar uma pessoa que trabalha há dez anos no mesmo lugar e simplesmente deixa de gostar da empresa, do trabalho. A pergunta é: por quê? Ouço bastante esse tipo de queixa: “Eu costumava amar meu emprego, hoje detesto”. O que aconteceu? O emprego mudou ou é o profissional que está diferente? 
VOCÊ S/A - Com qual frequência devemos revisitar o que sabemos sobre nós? 
Robert Steven Kaplan - Não há um tempo certo, mas claro que não pode ser algo feito a cada segundo. Meu livro fala em atualizações regulares de seus pontos fortes e fracos, de suas paixões, de quem você é, o que você ama, qual o seu caráter, seu tipo de liderança. Essas são perguntas que as pessoas devem se fazer de tempos em tempos. O livro é como um roteiro — você não precisa consultá-lo sempre, mas deve pegá-lo de vez em quando para ter certeza de que sabe para onde está indo. 
VOCÊ S/A - O senhor acha que as pessoas dedicam a energia necessária a essa investigação?
Robert Steven Kaplan - Se você é cínico, tem complexo de vítima ou acha que o mundo é muito injusto, terá muita dificuldade em tentar qualquer caminho diferente daquele que está trilhando. Esse tipo de mentalidade negativa coloca o profissional em um ciclo de insatisfação. Lido com pessoas que são cínicas ou que acreditam que a Justiça não funciona o tempo todo. Percebo o quanto isso é improdutivo.
Nos Estados Unidos, quando se fala em imposto, por exemplo, há quem acredite que nada funcionará, que o governo está sempre prejudicando a população. É difícil encontrar uma solução quando se adota um padrão de comportamento destrutivo. Entendo que as pessoas recorrem a ele para se proteger. Elas já foram prejudicadas e não querem passar por isso novamente. Só que, no fim das contas, acabam prejudicando a elas mesmas. 
VOCÊ S/A - De acordo com o livro, esse tipo de mentalidade está relacionadoa experiências negativas que persistem na memória e prejudicam o desempenho. Isso é comum no trabalho?
Robert Steven Kaplan - Se você me der mil pessoas, lhe darei mil narrativas diferentes. A mais comum é “não sou bom o suficiente” e suas variações. Mesmo se as pessoas que convivem com o profissional o consideram incrível, a narrativa persiste. Isso leva profissionais a cometer erros graves.
As situações de pessoas que perdem a cabeça, que não cooperam e que são imprevisíveis, em muitos casos, não acontecem porque são babacas. Elas ocorrem por causa de insegurança, porque querem se proteger. Cada pessoa tem sua própria narrativa negativa. Não há quem não a tenha. O segredo é ter consciência de que ela existe e entender como afeta seu comportamento. Livrar-se dela não é possível. Mas saber que ela existe e não ser prisioneiro dela, sim. 
VOCÊ S/A - O senhor diz que devemos buscar uma definição própria para o sucesso. Como fazer isso diante dos modelos que a sociedade impõe? 
Robert Steven Kaplan - O livro é justamente sobre isso. É preciso entender pontos fortes e fracos e quais são suas paixões para definir o conceito próprio de sucesso. É um processo que demanda muito trabalho. A pressão dos colegas é muito forte. O roteiro que proponho não vai fazer com que o profissional fique blindado a essa pressão.
Além de conhecer suas qualidades e defeitos, ele deve entender por que se sente vulnerável à pressão social. Talvez falte autoconfiança. Ou então haja questões não resolvidas com os pais, o que leva o sujeito a tentar agradar os outros. Esse entendimento aumenta a determinação. 
VOCÊ S/A - Em termos práticos, quais estratégias um profissional pode adotar para se conhecer? 
Robert Steven Kaplan - Um bom exemplo é pensar em um momento durante a vida em que se sentiu melhor. O que você estava fazendo? Por que gosta tanto desse momento? Talvez você estivesse trabalhando com esportes, com crianças ou simplesmente escrevendo. Quais tarefas estava desempenhando? Por que você era tão bom nessas tarefas? É apenas um exemplo de exercício simples, que força a pensar sobre o passado.
Quando as pessoas fazem isso, percebem que gostam de trabalhar com gente ou com vendas, por exemplo. Mais: percebem que não pensavam a respeito disso havia anos. Na sequência, minha pergunta é: por que não trabalhar em uma empresa que ofereça esse tipo de trabalho? O importante é fazer algo além de pensar. Há o cérebro e o coração. Em outras palavras, pensar no que sentimos é fundamental.