quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Como começar um negócio sem dinheiro


Confira dicas de especialistas para quem quer empreender com pouco recursos

Daniela Moreira

                                       Empreender sem dinheiro
São Paulo - De boas ideias, o mundo do empreendedorismo está cheio. O grande desafio é tirá-las do papel. E o maior vilão desta equação costuma ser sempre o mesmo: a falta de dinheiro. Mas é possível abrir um negócio com nenhum (ou quase nenhum) dinheiro? A melhor resposta é: sim e não. A prática mostra que não é impossível, mas é muito difícil.
“É possível abrir qualquer negócio com praticamente nenhum dinheiro, mas as possibilidades de ser um bom negócio são mais reduzidas”, opina Marcelo Aidar, co-responsável pelo Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV. “Quanto maior a barreira de entrada, maior a possibilidade de crescimento do negócio. Se é fácil entrar, você inevitavelmente terá muitos concorrentes”, justifica o professor.
Por outro lado, a escassez de recursos pode ser um importante combustível para a inovação. “Excesso de recurso nunca foi muito bom, porque não deixa a criatividade florescer”, pondera Aidar.
Confira a seguir algumas dicas para quem quer se arriscar em uma empreitada com pouco dinheiro:

1. Prepare-se para empreender

Antes de embarcar em um projeto de alto risco, esteja certo de que você tem recursos suficientes para manter ao menos suas despesas pessoais até que o negócio vingue. Se você não tem um a boa poupança, comece desenvolver sua ideia em paralelo ao emprego atual. Além disso, certifique-se de que o seu negócio realmente tem potencial para dar certo. Pesquise muito bem o segmento, converse com outros empresários do ramo e identifique o seu potencial diferencial. “Você tem que compensar a falta de recursos de outras maneiras. Tem que ser um negócio que você conhece muito bem ou algo muito inovador”, destaca Aidar.
2. Empreenda com o dinheiro dos outros
Se você tem uma ideia realmente boa, o primeiro passo é tentar vendê-la para alguém. “Transforme a oportunidade que você identificou em um discurso de venda adequado para atrair pessoas que tenham dinheiro”, aconselha José Dornelas, especialista em empreendedorismo e autor do livro “Empreenda (quase) sem dinheiro”, da Editora Saraiva. Se sua ideia é realmente inovadora, você pode buscar recursos de subvenção econômica do governo ou mesmo ir atrás de um investidor. Se o negócio não é disruptivo, mas tem um bom potencial de lucro, encontrar um sócio entre pessoas do seu convívio – amigos, parentes e até conhecidos – pode ser uma saída.
“Sempre procure capital de terceiros. Se você não encontrar, é um sinal de que talvez o seu negócio não seja tão bom”, recomenda Evandro Paes dos Reis, professor de Empreendedorismo e Inovação da BSP (Business School São Paulo). Seja qual for o modelo de sociedade escolhido, é importante criar regras claras quanto à participação de cada sócio tanto na distribuição dos lucros futuros quanto no dia-a-dia do negócio para não sair perdendo no final. “O empreendedor não pode virar um empregado de luxo do investidor”, destaca Reis.
3. Faça parcerias estratégicas
Se sua idéia é realmente boa, você pode convencer fornecedores e clientes a apostarem nela junto com você. Mais uma vez, seu discurso de venda terá que ser matador. Convença seus fornecedores e colaboradores a correr riscos junto com você – se eles enxergarem potencial de sucesso na sua ideia, podem concordar em receber o pagamento mais para frente ou até trocar seus serviços por uma participação no negócio. A lógica é a mesma para o cliente. “Além de preços diferenciados, a possibilidade de ter exclusividade em um determinado serviço ou produto pode ser um atrativo”, ressalta Aidar.
4. Exercite o Networking
Ter uma boa rede de contatos e usá-la da maneira certa é fundamental. Suas conexões podem ajudá-lo a encontrar potenciais parceiros, oportunidades de negócio e promover seu produto usando o bom e velho boca-a-boca – recurso fundamental para quem quer construir uma boa reputação em qualquer negócio, especialmente sem dinheiro.
5. Tire proveito das circunstâncias
Aproveitar as oportunidades que aparecem à sua frente também é crucial. Seja flexível, adapte seu negócio às circunstâncias. “Imagine que você gosta de cozinhar e quer abrir um restaurante, mas não tem dinheiro. Então você fica sabendo que o amigo de um amigo tem um café e está procurando um fornecedor de comidas prontas. Você vai lá, oferece uns quiches e o negócio dá certo. De repente você descobre que talvez valha mais a pena abrir uma pequena indústria de comidas premium do que um restaurante”, exemplifica Álvaro Cardoso Armond, professor do Insper.. “É preciso estar em estado permanente de alerta, porque as oportunidades vão atravessar o seu caminho e você tem que estar atento para tirar proveito delas”, acrescenta ele.
6. Tenha um plano de ação
Ser adaptável não significa abrir mão do planejamento. Quanto mais escassos os recursos de uma empresa, melhor eles devem ser administrados, afinal de contas, qualquer deslize pode ser fatal. “Defina metas e procure aprender aquilo que você não sabe sobre o negócio”, aconselha Dornelas. Elabore um bom plano de negócios e faça as adaptações necessárias no dia-a-dia. Ser capaz de colocar a ideia no papel é um passo importante para que você se sinta seguro de que realmente tem um negócio sólido nas mãos.
Fonte: Exame.com:http://exame.abril.com.br/pme/noticias/como-comecar-um-negocio-sem-dinheiro?page=1

Olá pessoal, tudo bem?


Estava aqui acompanhando as estatísticas do blog e, além de ficar muito contente com as visualizações de vocês, notei que a publicação do dia 24/02 com o tema: 10 passos para você tomar coragem e empreender em 2013  foi a mais visitada nos últimos dias. Resolvi, então, buscar para a publicação de hoje , um texto complementar, com mais informações sobre o mesmo tema.

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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Saiba definir a fatia de cada sócio na abertura da empresa
Larissa Coldibeli

  • O contrato social ou o acordo de cotistas deve explicar como será a distribuição de lucros para evitar conflitos
    O contrato social ou o acordo de cotistas deve explicar como será a distribuição de lucros para evitar conflitos
Numa sociedade, dinheiro investido, carteira de clientes, conhecimento técnico, ou mesmo a posse da ideia de negócio podem ser considerados na hora de decidir o tamanho da fatia que cada sócio terá da empresa. Mas todas as condições devem estar claras no início do negócio, no contrato social ou no acordo de cotistas, documento elaborado justamente para esta finalidade, para não haver desentendimentos futuros.
O mais comum é que as cotas dos sócios sejam definidas de acordo com o valor que cada um investiu para tirar o negócio do papel, ou seja, o capital social. Assim, é possível que os sócios tenham fatias diferentes da empresa. 
A dedicação ao negócio também pode ser desigual e interferir na distribuição dos lucros. "Um sócio minoritário, por exemplo, que possua conhecimento técnico ou dedicação, pode ser recompensado com uma participação desproporcional às suas cotas, desde que haja esta previsão no contrato social", diz  a advogada Tatiane Gonini Paço, sócia do Gonini Paço e Maximo Patricio Advogados.
O recomendado, no entanto, é que os sócios que trabalham no negócio, ou seja, dedicam seu tempo e empregam seus conhecimentos para o bem da empresa, recebam um pró-labore, um salário pelos seus serviços que deve estar previsto no contrato social.
"Para recompensar um sócio pelo conhecimento ou dedicação à empresa, é possível a fixação de pró-labore, que é uma forma de remuneração dos sócios, um salário. O pró-labore pode ser mensurado com base nos salários de mercado para a atividade exercida pelo sócio", diz o advogado especialista em direito societário Emanoel Lima Filho, do escritório SABZ.

Dono da ideia pode receber mais

Embora não seja comum, o dono da ideia de negócio pode receber mais na distribuição dos lucros, desde haja essa previsão no contrato social ou no acordo de cotistas e de que os demais sócios concordem com isso.
"Nesse caso, será importante refletir: qual a importância da ideia no negócio quando comparada com outros aspectos como conhecimento técnico, carteira de clientes etc.", declara o advogado especializado em direito societário Samuel Gaudêncio, do escritório Gaudêncio McNaughton & Toledo Advogados.

Número de sócios varia de acordo com setores

Almir Pelói, contador, auditor, diretor de recursos humanos e sócio da Crowe Horwarth Brasil, diz que em empresas de serviços, geralmente, o número de sócios é maior. "O capital social para início do negócio é baixo e eles investem sua força de trabalho. Neste caso, é comum que tenham participações iguais."
No comércio e na indústria, o número de sócios tende a ser menor porque o investimento é alto, seja para compra de estoque no caso do comércio ou para compra de matéria-prima e equipamento para indústria. "Nem todo mundo está disposto a correr os riscos do investimento", afirma Pelói.

Sócios dividem lucros e também os prejuízos

O contador e auditor explica que, na sociedade, os sócios dividem os lucros e os prejuízos igualmente. Da mesma forma, num momento em que é necessário investir na empresa, os sócios são convocados e precisam aplicar recursos de acordo com sua participação no capital social.
"Se algum dos sócios não puder ou não quiser investir mais num momento de necessidade da empresa, os demais sócios podem aplicar mais recursos para compensar sua parte e, assim, aumentam sua participação no negócio, ao passo que o que não investiu diminui sua participação, declara.

Sócio que chega depois compra parte dos demais

Um novo sócio pode passar a fazer parte da empresa depois que ela já está em operação. "Para a entrada de um novo sócio, o ideal é que haja uma precificação do valor da sociedade no momento de sua entrada", diz Gaudêncio.
Ele pode comprar cotas dos demais sócios ou trazer vantagens como uma carteira de clientes para a empresa. Assim, definida a participação que ele terá e o valor dela, em vez de receber sua porcentagem dos lucros, esse valor é repassado aos demais sócios até que se pague seu investimento.
Fonte: UOL ECONOMIA: http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/02/27/distribuicao-de-lucros-desigual-pode-afetar-relacionamento-dos-socios.htm

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


Os 5 maiores desafios dos CEOs para 2013

Pesquisa do The Conference Board aponta os principais obstáculos e estratégias para gestão de empresas em 2013


Perspectivas
Com a acomodação da crise econômica global, executivos definem novas prioridades para os negócios

São Paulo – O ano de 2013 traz novas perspectivas e desafios para os CEOs. A leve acomodação do cenário de crise global trouxe novas preocupações aos líderes globais.

A pesquisa CEO Challenge 2013, do The Conference Board – instituição sem fins lucrativos para estudos em administração -, consultou 700 executivos quanto aos principais desafios dos CEOs para este ano.  Foram ranqueados 10 pontos de atenção, como a dificuldade de expansão global, a manutenção da reputação, a adoção de práticas eficientes de sustentabilidade e a confiança dos mercados.
O foco está nas pessoas: predomina a percepção de que os recursos humanos serão o principal motor da superação dos obstáculos. 
Esse raciocínio indica um olhar de longo prazo, segundo a vice-presidente do The Conference Board, Rebecca Ray. “Em tempos de incerteza, este parece ser uma estratégia de longo prazo para garantir que os talentos estão em seus lugares adequados para tirar o máximo de vantagem do próximo período de bonança”, afirmou em comunicado oficial. 
Veja os 5 maiores desafios dos CEOs em 2013 e as principais estratégias apontadas para ultrapassar esses obstáculos.
1 Capital Humano
A gestão das equipes tem sido apontada como preocupação primordial dos CEOs no mundo – no ano passado, este item aparecia em sétimo lugar. O objetivo é melhorar a produtividade das operações a partir do desenvolvimento de talentos internamente. 
Segundo o estudo, o mercado já tem clareza que será difícil ser inovador, ter boa reputação e estar próximo do seu consumidor se não houver uma abordagem correta na gestão de recursos humanos.
Estratégia: Para chegar nesse resultado, a proposta é investir em treinamento e desenvolvimento. O engajamento e a retenção dos funcionários são prioridades, de acordo com o estudo. 
2  Excelência operacional
A eficiência nos custos e nas operações aparece como o segundo maior desafio do ano. No entanto, os CEOs enxergam uma conexão clara entre essa eficiência e a gestão adequada de seu capital humano. O elo entre esses dois pontos está justamente no comprometimento das lideranças. A coerência entre as decisões e a estratégia apresentada é fundamental.
Estratégia: A redução nos custos operacionais é uma das ferramentas que os executivos lançarão mão neste ano. Nesse mesmo sentido, um melhor alinhamento da estratégia, dos objetivos e das capacidades da empresa também aparece entre as prioridades.
3  Inovação
Diante de um crescimento econômico fraco, a gestão da inovação pode ser uma faca de dois gumes. A capacidade de se reinventar e inovar é cada vez mais relevante para a sobrevivência no mercado mais competitivo e dinâmico. O CEO Challenge 2013 cita Kodak, Sharp e Saab como três exemplos de empresas que erraram na gestão de inovação e perderam espaço.
Estratégia: Criar a cultura de inovação dentro das empresas é uma das estratégias que mais foram mencionadas pelos executivos. Para isso, eles deverão promover e recompensar as iniciativas intraempreendedoras e a tomada de risco. Novas tecnologias também deverão ser adotadas, para uma ação mais estratégica e direta no contato com o consumidor.
4 Relacionamento com consumidor
O crescimento lento da economia e a estagnação do mercado global intensifica a competição pelos clientes disponíveis no mercado. O relacionamento estreito entre marca e cliente é um posicionamento defensivo pelo The Conference Board.
Estratégia: A melhoria na qualidade dos produtos e dos serviços deverá vir da maior aproximação entre cliente e empresa. Para melhor atende-lo, a velocidade dos produtos e serviços é um ponto sensível.
5 Risco econômico e político
Entre 2012 e 2013, o risco econômico e político caiu do terceiro para o quinto lugar entre os principais desafios dos CEOs. Mesmo com este claro sinal de que o ambiente empresarial está mais adaptado ao cenário global desfavorável, a perda de competitividade das empresas europeias ainda está no horizonte de médio prazo.
Estratégia: Dentro do planejamento estratégico, estão incluídas medidas de longo prazo para redução do risco econômico, além da implementação de planos de contingência. Os executivos também afirmam ter a intenção de reduzir a exposição aos países de risco.

Fonte: http://exame.abril.com.br/gestao/noticias/os-5-maiores-desafios-dos-ceos-para-2013?page=1



Os quatro tipos de profissional que não podem trabalhar em casa


Indisciplinados e workaholics são exemplos de pessoas que podem se dar mal ao adotar o sistema de trabalho em casa, dizem especialistas

Por Camila Pati  27/09/2012
Crédito: Thinkstock
A escolha do ambiente adequado é fundamental para que o home office seja eficiente - Crédito: Thinkstock
A escolha do ambiente adequado é fundamental para que o home office seja eficiente

Para quem se adapta, o teletrabalho parece ser o melhor dos mundos na carreira. Flexibilidade de horário, redução de custos para as empresas e incremento da produtividade dos funcionários são os principais benefícios apontados por quem adota o home office.
Mas, de acordo com Adriana Vianna, gerente da área de vendas e marketing da Hays, deixar de colocar os pés na empresa pode não funcionar para todo mundo. “Para alguns perfis não dá certo”, diz. 

Alvaro Mello, presidente da Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades (Sobratt), concorda. “Não é fácil, é uma mudança de paradigma muito grande e muitas vezes as pessoas acabam achando que estar com um laptop em casa resolve tudo”, diz Mello.
Por isso, avaliar os funcionários antes de colocá-los em um projeto de home office é essencial para as empresas. “Geralmente, as empresas começam com grupos pequenos de funcionários antes de expandir projeto”, diz.

Confira que tipos de profissionais podem se dar mal com o home office

Muito jovens ou recém-contratados 

Quem ainda não tem muita experiência no mercado de trabalho não deveria já começar trabalhando nesse sistema, segundo Adriana. “Os mais jovens ainda têm que aprender a trabalhar, saber como funciona a estrutura corporativa”, diz ela.
De acordo com ela, um desafio para os mais jovens é alçar voos sem o suporte de um gestor. “Por isso, acho que os profissionais mais sêniores se dão melhor com o home office”, diz. Respeitar horários e criar uma rotina de trabalho - mesmo estando em casa - exige maturidade, na opinião dela.

Contratar um profissional e imediatamente já colocá-lo em home office, também não é aconselhável, na opinião de Mello. “Os colegas ainda não o conhecem e nem ele conhece as pessoas da empresa. Assim, ninguém vai saber quem é ele”, diz. Para Mello, o ideal é que as empresas optem preferencialmente por funcionários que já tem tempo de casa na hora de começar um projeto de home office.

Workaholics 

O tal horário flexível pode ser uma armadilha para os viciados em trabalho, alerta Adriana Vianna. “Workaholics tendem a ficar o dia inteiro trabalhando quando adotam o home office”, diz ela. “Muitas vezes, ele acaba trabalhando aos finais de semana também”, diz Mello.

Isso acontece porque na empresa, quando todos vão embora e só sobra você e seu computador ligado, a sensação de desconforto é, sem dúvida, muito maior do que uma jornada estendida no escritório de casa. “Muita gente já trabalha o dia inteiro na empresa, chega em casa, convive muito pouco com a família, e continua trabalhando até de madrugada pelo sistema home office”, lembra Mello.
“Com o home office tem que saber gerenciar o tempo de trabalho, do contrário ao invés de trabalhar 8 horas, ele vai passar ter um expediente 12, 14 horas”, diz Adriana.

Acomodados ou indisciplinados 

Quando se fala em home office, muita gente já pensa na delícia que é poder trabalhar de pijama – embora não seja recomendável, na opinião de Adriana - e sem chefe controlando a dinâmica de trabalho.

Mas, mesmo no conforto de casa, metas e resultados continuam a ser cobrados pelas empresas, lembra Mello. “É preciso avaliar se a pessoa tem disciplina, como ela vai administrar o tempo quando está independente”, diz o especialista.

“Se a pessoa é do tipo que precisa ser cobrada para entregar resultados, não vai funcionar”, diz Adriana. Sem o chefe vigiando, o risco é perder o foco. “Uma pessoa que já tem vícios na empresa vai continuar apresentando os mesmos problemas trabalhando em casa”, diz Mello.

Aqueles para quem a interação com colegas de trabalho é essencial 

A falta de interação é um desafio para quem adota o teletrabalho. “Aqueles profissionais adeptos do “team work” podem ter dificuldades para se adaptar”, diz Adriana.

Por isso, lembra Mello, não perder a comunicação e estabelecer alguns dias para estar presente na empresa é fundamental. “O profissional não pode se isolar”, diz.

Fonte: http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/carreira-home-office-quatro-tipos-profissional-trabalhar-casa-703524.shtml

domingo, 24 de fevereiro de 2013



10 direitos trabalhistas que você precisa conhecer


Fique de olhos nos direitos trabalhistas: você sabia que uma única ação judicial de um funcionário pode transformar seu sonho de se tornar uma empresária de sucesso em pesadelo?

                                                                                   Publicado em 25/05/2011
Rachel Campello
                                                                                                     Conteúdo CLAUDIA 
Mulher na empresa
Garanta direitos a todos os funcionários e evite que ações judiciais sejam movidas contra a sua empresa. Foto: Dreamstime 
Você acabou de abrir sua pequena empresa, com poucos funcionários e um clima bem familiar. Ótimo. Siga em frente, mas sabendo onde pisa. Uma das maiores dores de cabeça que os microempresários têm são as ações judiciais movidas contra eles por empregados. Muitas vezes, o tropeço ocorre por puro desconhecimento da lei, sem más intenções. Outros problemas acontecem justamente por causa desse clima familiar. "Nesse tipo de empresa, é comum as pessoas contratarem amigos e parentes achando que assim nunca terão problemas com a Justiça", comenta a consultora jurídica Sandra Fiorentini, de São Paulo.
Quase todas as regras valem tanto para uma multinacional quanto para uma loja de bairro. "Por menor que seja, qualquer empresa está sujeita à fiscalização", afirma a advogada trabalhista Karla Bernardo, de São Paulo.
Levantamos com especialistas algumas das questões que estão por trás do maior número das ações trabalhistas. Com essas informações e uma edição da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) em mãos, você é capaz de garantir direitos a todos os funcionários. E a você, tranquilidade para fazer o negócio crescer. Confira:
1. Tudo começa com o registro
Se uma pessoa permanece um tempo na sua empresa cumprindo ordens, ela tem vínculo empregatício - não importa se trabalha só duas horas por dia ou uma vez por semana. Portanto, deve ser registrada. Com isso, ela tem direito a um mês de férias a cada ano trabalhado e a um adicional de um terço do salário sobre elas; ao décimo-terceiro; e ao FGTS, depositado mensalmente. Quanto ao INSS, o empregador arca com sua parte, recolhe a do empregado e repassa o valor ao governo. Nada de dar o dinheiro ao funcionário para que ele faça o pagamento. A dívida com o INSS é sua, então tenha certeza de que foi quitada.
2. O vale-transporte é sagrado
O empregador desconta 6% do salário do empregado e entrega a ele todos os vales necessários para a sua condução. Nem sempre isso é vantajoso para o empregado, porque o desconto às vezes supera o que ele gastaria. Nesse caso, ele pode assinar um documento abdicando do direito. Dar o valor da passagem em dinheiro é um erro. Quem age assim corre o risco de o funcionário dizer que aquele valor era parte do salário.
3. Benefício pode virar salário
Qualquer benefício extra, que não seja exigido por lei, como cesta básica, oferecido de forma habitual pode virar obrigação. Ele passa a ser considerado parte do salário e, a partir daí, não é permitido retirá-lo. Se decidir dar uma bonificação eventual, peça ao funcionário para assinar um recibo especificando do que se trata.
4. Nas férias, desembolso maior
Após um ano de trabalho, o empregado tem direito a 30 dias de férias e a um adicional de um terço na remuneração. Quando ele recebe por comissão, horas trabalhadas ou número de tarefas cumpridas, é feita uma média sobre o pagamento dos últimos 12 meses. Dependendo do seu negócio, você pode precisar de uma pessoa para cobrir essa ausência. Ambos os salários sairão do seu bolso. E é você, a empregadora, quem determina a data das férias.
5. Segurança é fundamental
Toda empresa é obrigada a ter um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Cabe a ela contratar profissionais especializados para montar esse programa. Eles devem apontar as condições do local de trabalho que possam afetar a saúde do funcionário e orientar quanto às formas de proteção. Dependendo do risco, a lei obriga o empregador a pagar o adicional de insalubridade. Sem esses cuidados, um acidente pode resultar em multas altíssimas.
6. Cada um com a sua função
Você contrata, por exemplo, uma vendedora para a sua loja. Num dia de aperto, pede a ela para ajudar na limpeza. Grande risco. O funcionário só deve exercer a função que está especificada na carteira de trabalho. Caso ele resolva entrar com uma reclamação trabalhista, você pagará pelas duas atividades. Portanto, registre por escrito quais são as tarefas devidas e não deixe de cumprir esse acordo. Outro erro comum é achar que a empregada doméstica pode dar uma forcinha na butique de vez em quando. Ao prestar esses serviços, ela passa a ser funcionária da empresa e pode exigir seus direitos.
7. Ela vai ter um bebê
Se a funcionária ficar grávida, é o INSS que arca com o salário dela durante a licença-maternidade, de 120 dias. Na gestação, ela pode mudar de função, se necessário, e deixar o trabalho a qualquer hora, mediante atestado médico, para realizar exames e consultas sem sofrer descontos no salário. Depois do parto, ela tem 150 dias de estabilidade no emprego. Empresas com mais de 30 funcionárias devem manter disponível uma creche. Uma opção é providenciar o auxílio-creche mensal.
8. Ninguém trabalha de graça
Quando o funcionário trabalha um minuto a mais que a jornada normal, deve ganhar hora extra. Aos sábados e dias úteis, a lei manda acrescentar 50% do valor do pagamento. Aos domingos e feriados, 100%. É possível também fazer um acordo e esquematizar uma compensação de horas. Tudo isso precisa ser registrado numa planilha caso a empresa tenha mais de dez pessoas na equipe.
9. Quem fica pouco tempo
A demanda é maior em alguns meses e você precisa de mais empregados? Em vez de fazer um contrato tradicional e depois arcar com todos os gastos de uma demissão, prefira os contratos por prazo determinado. Com isso, ao final do período não se paga a multa de 40% sobre o FGTS nem o aviso prévio. Outra solução, mais econômica, é optar por funcionários terceirizados, contratados por meio de agências. Dessa forma, você paga apenas pelo serviço prestado e não fica com os encargos.
10. Demissão sem traumas
Esse pode ser um momento tenso entre patrão e empregado, por isso é essencial que tudo fique muito bem documentado e que todos os direitos trabalhistas sejam quitados. O acerto de contas inclui salário, férias vencidas, décimo-terceiro proporcional, multa de 40% sobre o FGTS e aviso prévio. Se a demissão for por justa causa, o funcionário perde as férias vencidas e o direito de sacar o fundo.

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/carreira-dinheiro/reportagem/direitos/10-direitos-trabalhistas-dona-negocio-precisa-conhecer-628615.shtml

10 passos para você tomar coragem e empreender em 2013


   Preparar-se bem é essencial para o sucesso do negócio
 Por Renata Leal

 Shutterstock



O ano de 2012 está acabando e muita gente certamente tem um bichinho do empreendedorismo crescendo dentro de si. Se entre suas resoluções para o ano que vai começar estiver a meta de abrir um negócio, fique atento às dicas do professor Marcelo Nakagawa, coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper. “O processo de abrir um negócio varia muito entre as empresas, mas pode levar de seis meses a um ano, dependendo do tipo de negócio”, afirma. Se seu negócio exigir um protótipo, por exemplo, prepare-se para um prazo mais próximo dos 12 meses. Se for virtual, pode tardar menos. Já imaginou que você pode começar a segunda metade do ano com seu próprio negócio? Veja, a seguir, as dicas de Marcelo Nakagawa.

1. Misture-se a outros empreendedores. Há encontros de empreendedorismo em muitas cidades. Essas reuniões são essenciais tanto para quem já tem um negócio quanto para os que procuram inspiração para abrir uma empresa. É nelas que você poderá encontrar sócios, parceiros e clientes, além de ouvir histórias de sucesso e fracassos – essenciais para quem está no começo.

2. Aprenda a planejar o negócio. Para fazer isso, há duas formas principais, uma para negócios tradicionais (offline) e outra para os digitais. Se sua empresa oferece um produto ou serviço que já existe, comece traçando um plano de negócios. Com ele tudo ficará mais claro. Se o negócio for virtual, será preciso iniciar por uma forma simplificada do que você pretende oferecer. Assim será possível sentir o mercado e planejar, testando diretamente o protótipo (ou a fase beta do negócio). Dessa forma mais interativa também será possível receber mais retorno de clientes e usuários do produto ou serviço.

3. Busque o sócio ideal. Normalmente, toda empresa tem pessoas com duas competências: fazer e vender. Antes de abrir um negócio, tenha claro se você é do time dos que fazem ou dos que vendem. Idealmente, toda empresa tem pelo menos dois sócios, cada um com sua característica principal. Dividir as tarefas é importante para fazer o negócio engrenar. Se você acumular as duas funções, sua vida pessoal irá se tornar um caos, especialmente se você usar o dia para vender a ideia e a noite para realizá-la. Encontre pessoas com capacidades complementares às suas. O início do processo de empreender é estafante e requer muita dedicação.

4. Tente (pelo menos!) fazer uma previsão do fluxo de caixa do negócio. De quanto você vai precisar para abrir o negócio? Depois de quanto tempo o caixa deverá se tornar positivo? Isso é essencial para se planejar financeiramente, especialmente se você tiver muitas contas para pagar e for o principal suporte financeiro da família. Esteja preparado para enfrentar as dificuldades iniciais e não desistir facilmente de uma boa ideia por precisar voltar a ter um salário. Se seu perfil for o de uma pessoa que só consegue ter sossego com um bom saldo na conta bancária, aumente a poupança enquanto tiver um salário fixo, por exemplo, para se sentir mais seguro depois.

5. Seu preparo psicológico poderá ser até mais importante que o planejamento estratégico. Ele varia muito de pessoa para pessoa, mas fique atento a pontos essenciais, como a dependência do trabalho em grupo, a estabilidade financeira, o peso da vida pessoal etc. É essencial buscar pelo menos um ou dois mentores e fazer reuniões a cada dois ou três meses para conversar sobre como vai a vida empreendedora e também a pessoal. Na ânsia de fazer o negócio se tornar realidade, muitos empreendedores abrem mão de suas vidas pessoais. Os mentores podem ajudá-lo a permanecer com os pés no chão e balancear as necessidades do negócio e de sua vida fora dele.

No futuro, os mentores poderão integrar o conselho de orientação e/ou administração da empresa. Ao escolher esses conselheiros, considere três perfis diferentes. O primeiro pode ser alguém que entenda de gestão. Vale chamar um amigo que trabalhe numa grande empresa e que seja capaz de traduzir técnicas de gestão usadas no dia a dia para uma pequena empresa. Outro mentor pode ser um estudioso de negócios, que traga ideias novas. Vale um professor e até um estudante de administração de empresas. O terceiro mentor pode ser um cliente que é amigo e possa criticar seu negócio do ponto de vista do consumidor. Além de ajudar a empresa a se tornar mais sólida, os conselheiros são importantes para torná-la mais profissional. É para eles que você deverá apresentar seus resultados, por exemplo.

6. Divida seu tempo. Antes de começar o negócio, sente com sua família e tenha uma conversa franca. Prepare-se (e prepare-os) para o período até o ponto de equilíbrio da empresa (quando ela sai do vermelho e começa a pelo menos não dar prejuízo). Tenha claro que essa fase será de muito trabalho (sabe aquela história de 100% transpiração? É bem por aí!) e que você terá pouco tempo para se dedicar à família e aos amigos. Toda essa preparação faz parte do investimento emocional de empreender. Depois que o negócio andar com as próprias pernas, equilibre suas vidas pessoal e profissional. Empreendedor também precisa ter descanso, tirar férias... Use a sazonalidade do negócio, por exemplo, para tirar dias de folga, viajar com a família e relaxar.

7. Interaja com seu mercado consumidor. Isso é essencial sempre, mas especialmente nos primeiros seis meses, durante a elaboração do seu plano de negócios ou do protótipo de seu produto. Vá a feiras e eventos voltados ao seu público, converse com as pessoas, mostre seu projeto.

8. Contrate bons profissionais. Uma das principais dores de cabeça dos empreendedores está na contratação de uma empresa de contabilidade. Para evitar problemas, converse com outros empreendedores e conheça pelo menos cinco clientes do contador que pretende contratar antes de fechar o contrato. Seu contador precisa ser “invisível” na empresa. Se a presença dele for muito frequente, será um sinal de que algo vai mal.

9. Esteja ao lado da lei. Tirar alvarás de funcionamento, autorizações e outros documentos públicos requer tempo. Em geral, demora-se bastante para acertar todos os detalhes do negócio. Fique atento ao período também. Uma época eleitoral ou pós-eleitoral, por exemplo, pode atrasar ainda mais a obtenção de documentos, pois geralmente há mudanças nos cargos de confiança municipais e estaduais. O planejamento legal do seu negócio precisa ocorrer em paralelo com as outras diretrizes do negócio. Não deixe para depois.

10. Busque inspiração constante. Se você quer ser empreendedor, precisa gostar de negócios. Busque informações sobre grandes empresas e empreendedores que você admira. Vá a feiras e congressos nacionais e internacionais, leia sobre o assunto. A inspiração pode vir até da concorrência, mas não apenas dela. Procure referências em áreas diferentes da sua. Os donos do Starbucks, por exemplo, se espelharam no design da Apple, na inovação da Nike, na logística da Zara, na experiência de ambientes da Walt Disney Company. Aprendendo com os exemplos de outros, você certamente se sentirá mais motivado.
Fonte: PEGN: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI326610-17180,00-PASSOS+PARA+VOCE+TOMAR+CORAGEM+E+EMPREENDER+EM.html

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Invista certo e faça seu dinheiro render mais

Nem sempre a poupança é a melhor opção para aplicar sua grana! VIVA preparou um guia esperto pra você lucrar mais

Publicado em 31/01/2013
Fernando Gazzaneo - Edição: M de Mulher










Antes de aplicar qualquer quantia, resolva todas as pendências financeiras

O ano está só começando e não seria nada mal fazer sua grana render! Guardar dinheiro e apostar no investimento certo pode ser o caminho para comprar a casa própria, trocar de carro ou realizar a viagem dos sonhos. E, embora a poupança seja um dos meios mais seguros de aplicar seu dinheiro, ela não é a única opção. Há vários tipos de investimento que garantem bom rendimento. E você não precisa ter muito dinheiro. Com apenas R$ 10 já consegue começar a investir.
''A partir de R$ 30, dá para aplicar em títulos do Tesouro. Já em outro título de renda fixa muito comum, o CDB, você consegue começar com R$ 100. E quanto mais deixar o dinheiro lá, maior será o lucro'', diz Samy Dana, professor de economia da Fundação Getúlio Vargas. Animada? Leia nosso guia e descubra qual investimento é melhor pra você!

8 dicas para ler antes de aplicar

· Todo investimento precisa de um objetivo, seja ele qual for. Defina qual é o seu antes de escolher a melhor maneira de aplicar o seu dinheiro.
· Reserve um tempo para entender os tipos de investimento disponíveis no mercado. Bancos têm informações em seus sites. Páginas da internet, como a Bússola do Investidor, também podem ajudar.
· Procure bancos e instituições financeiras confiáveis.
· Antes de aplicar qualquer quantia, resolva todas as pendências financeiras.
· Coloque na ponta do lápis os impostos e as taxas que serão descontados na hora em que você for retirar o dinheiro.
· Mais importante do que investir muito é aplicar sempre (mesmo que seja uma pequena quantia todo mês).
· O valor que você vai guardar e investir deve estar dentro do seu orçamento.
· Avalie com cuidado qual é o melhor momento pra usar o dinheiro investido.
Bolsa de valores não é bicho-papão!
Ações são títulos pelo quais você pode comprar parte de uma empresa. Seu rendimento virá da compra e da venda delas e também da divisão de lucros da empresa. O investidor pode aplicar na Bolsa de Valores por meio de corretoras. As ações têm renda variável. Isso quer dizer que não dá para prever o quanto você irá ganhar lá na frente. Além disso, não existe valor mínimo para investir em ações, pois cada uma tem seu preço no mercado. Quem escolhe quanto quer pagar é o investidor, ou seja, você. Como há risco, aplicar em ações requer conhecimento do mercado. Não se animou mesmo assim? Uma sugestão bacana é entrar no site do BMF-Bovespa, que é cheio de dicas!
Qual é a melhor opção pra você?
Quem quer investir o dinheiro guardado deve prestar atenção a três aspectos básicos: risco, liquidez e rentabilidade. Conhecer as características de cada aplicação é fundamental para ter sucesso!
Poupança
É bom se você: Não quer correr risco de perder grana. É considerada uma das aplicações mais seguras e é livre de taxa de resgate.
Para começar: Você precisa de R$ 0,01 (um centavo)! Não é exigida uma quantia mínima pra aplicar na poupança.
Taxas de resgate: É livre de taxa de administração anual e IR (Imposto de Renda).
Títulos de renda fixa
É bom se você: Quer fazer um investimento de maior prazo e pode esperar para retirar o dinheiro. Quanto mais tempo ele permanecer aplicado, menores serão as taxas de resgate.
Para começar: O valor varia de acordo com o tipo de título. No CDB, bancos exigem aplicação mínima de R$ 100 a R$ 1.000. Títulos públicos podem ser adquiridos por R$30.
Taxas de resgate: Amaioria sofre tributação no rendimento. Quem retirar a grana antes de 30 dias paga IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras).
Fundos de investimento
É bom se você: Pretende começar a investir, mas tem pouco dinheiro. Um grupo de investidores tem maior poder de compra e de venda de títulos e divide as perdas.
Para começar: Valores dependem do fundo e da instituição. Com R$ 10 já dá pra aplicar no fundo de renda fixa da Caixa Econômica Federal.
Taxas de resgate: Para fundos de renda fixa, a tributação cai com o tempo (vai de 22,5% para 15%). Já nos fundos de ações, o imposto é de 15%.
Previdência privada
É bom se você: Busca garantir um reforço na aposentadoria. No longo prazo, previdência rende mais que poupança.
Para começar: O valor mínimo depende do tipo de plano e da instituição financeira. Na Caixa Econômica Federal, o aporte inicial é de R$150.
Taxas de resgate: No PGBL, todo o dinheiro resgatado sofre tributação do IR. Já no VGBL, apenas a grana do rendimento alcançado no plano sofre perdas.

Entenda os tipos de investimento

POUPANÇA
E considerada uma aplicação segura, mas rende pouco. A principal vantagem da poupança é que está livre de IR (Imposto de Renda) na hora do resgate. Como as regras mudaram no ano passado, quem guardou dinheiro nela até maio de 2012 deve pensar duas vezes antes de retirá-lo. O investimento na poupança hoje rende menos (0,41%) por mês do que rendia antes (0,5%).
TÍTULOS DE RENDA FIXA
Os títulos mais comuns são o CDB (Certificado de Depósito Bancário), em que você empresta dinheiro ao banco e ele te recompensa com juros, e o Tesouro, em que você empresta grana ao governo por meio do site. A remuneração nesse caso é negociada na hora da aplicação.
FUNDOS DE INVESTIMENTOS
Reúnem grana de um grupo de investidores para aplicar no mercado financeiro. Quem recolhe esse dinheiro são bancos e corretoras. Uma dica é escolher um fundo de um banco onde você tem conta e já paga taxas administrativas.
PREVIDÊNCIA PRIVADA
É investimento em longo prazo. Quanto mais cedo começar, menos vai precisar depositar por mês. Há dois tipos: PGBL, para quem faz a declaração completa do IR ou quer contribuir com até 12% da renda anual; e VGBL, para os que usam a declaração simplificada, são isentos ou pretendem investir mais de 12% da sua renda anual.
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/carreira-dinheiro/reportagem/orcamento-domestico/invista-certo-faca-seu-dinheiro-render-mais-732409.shtml

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Aceitei a sugestão de um amigo e divido com vocês!!!
Vamos ler???
;)


Resenha: O Livro Negro do Empreendedor – Fernando Trias de Bes


Se você procura um livro para ler nesse período de final de ano, sugiro este.

Seja você um empreendedor ou não, este livro vale muito a pena.

Ao contrário de grandes livros que existem por aí abordando lições de sucesso, cases de pessoas geniais e inovadoras, este livro vai pelo lado contrário. Ele traz 14 fatores críticos de fracasso, abordados um em cada capítulo, demonstrando casos reais de fracasso e trazendo uma visão diferenciada sobre o assunto de empreender.
É um livro voltado para aqueles que desejam ou sonham abrir o seu próprio negócio, mas você pode aprender muito com as lições que ele traz, adaptando a sua realidade corporativa.
Os 14 FCF são:
- Empreender sem motivação
- Não ter caráter empreendedor
- Não ser um lutador
- Ter sócios quando não é preciso
- Escolher sócios sem critérios relevantes
- Dividir resultados quando nem todos investem o mesmo
- Falta de confiança e comunicação entre sócios
- Achar que o êxito depende da ideia
- Atuar em setores que não gosta ou desconhece
- Escolher setores pouco atraentes
- Fazer o negócio depender das necessidades familiares e de ambições materiais
- Empreender buscando equilibrar a vida pessoal e profissional
- Criar modelos de negócio que não dão lucro rápido e sustentável
- Ser empreendedor e não empresário, e não se afastar a tempo

Notem como são itens que normalmente lemos por aí. Mas que quase sempre esquecemos.
Ao meu ver, os principais fatores de fracasso (e mais interessantes de ler) são os relacionados a sócios e ideia do negócio. O Autor abre os olhos dos leitores com questões interessantes sobre a abertura de uma sociedade quando não é preciso fazer nada disso. Os perigos, as falácias, as promessas, não assumir a realidade… são itens que quando estamos cegos com nosso negócio, esquecemos de considerar.
Você, por exemplo, quando convida um amigo para ser seu sócio, pensa no futuro? E se, dali 2 anos, vocês brigarem? Como fica a empresa e o negócio?
A questão da ideia é bastante interessante também. Normalmente ficamos cegos com a “grande ideia” que tivemos. E na maioria das vezes são ideias absurdas (vale ler alguns dos exemplos do autor) e na ânsia de evitar que outros saibam dela (por medo de que alguém a copie) nos faz evitar ficar sem feedbacks importantíssimos que podem moldar ou mesmo trazer a dura realidade de que a idéia é de fato absurda. O autor defende que quanto mais pessoas souberem da sua idéia, melhor. Você terá mais feedbacks. E sobre alguém roubar a sua idéia? Existe uma diferença entre ter ideias e implementar a idéia. Outra questão que costumamos esquecer frequentemente.
De negativo, ao meu ver, fica o fato de existirem poucos cases (na real são apenas citados, sem aprofundamento) e de todos os cases serem de amigos, conhecidos e entrevistados pelo autor… na Espanha. Outra realidade, outro mercado. Mas ainda assim podemos identificar similaridades com o Brasil.
Enfim, é um livro pequeno (menos de 150 páginas) e de fácil leitura. Muitas informações relevantes e interessantes. Quem gosta de ler, vai matá-lo em dois dias. Quem não gosta, em uma semana. Vale a leitura. Com certeza.
BOM PARA: quem pensa em empreender. Aliás, se você pensa seriamente nisso, é leitura obrigatória.
RUIM PARA: quem procura um livro com cases detalhados ou algo mais técnico.
RECOMENDADO PARA:Empreendedores, seja os que desejam abrir um negócio ou os intra-empreendedores corporativos.
AVALIAÇÃO FINAL: 4,5/5.

Fonte: http://www.agileway.com.br/2009/12/23/resenha-o-livro-negro-do-empreendedor-fernando-trias-de-bes/

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Empreendedorismo




empreendedorismo (empreendedor + -ismo
s. m.

1. Qualidade ou carácter do que é empreendedor.

2. Atitude de quem, por iniciativa própria, realiza ações ou idealiza novos métodos com o objectivo de desenvolver e dinamizar serviços, produtos ou quaisquer atividade de organização e administração.


Fonte definição: http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=empreendedorismo

Fonte imagem: http://www.google.com.br/search?hl=pt-PT&q=empreendedorismo&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.&bvm=bv.42768644,d.eWU&biw=1366&bih=635&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=iBsmUdnNBOSL0QGt6IH4Cg#imgrc=9X05GBzHRYWUJM%3A%3BWD3Pwh3VwrlJkM%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.asbeiras.pt%252Fwp-content%252Fuploads%252F2012%252F12%252Fmapa-empreendedorismo-o-hospital.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.asbeiras.pt%252F2012%252F12%252Foliveira-do-hospital-promove-empreendedorismo%252F%3B640%3B360