sábado, 18 de janeiro de 2014

7 dicas para manter uma boa reputação nas redes sociais


Como gerenciar sua marca nas mídias e solucionar crises online


Um bom relacionamento com os usuários é fundamental para construir uma boa imagem na rede (Foto: Alexandre Affonso)

Não existe nenhum veículo mais rápido ou eficiente para quem quer tornar sua marca mais conhecida, expandir seus negócios, diversificar a atuação e se comunicar com um público mais abrangente. Mas, da mesma forma que pode ser uma poderosa aliada do seu negócio, a web também pode contribuir para arranhar a imagem da sua empresa, caso a comunicação com o público não seja eficiente. A seguir, um guia para manter uma imagem positiva nas redes sociais, monitorar o que é dito sobre a sua empresa e gerenciar crises.
1. Tenha uma presença ativa nas redes sociais. Não basta criar o seu perfil ou fan page e achar que seu trabalho está completo. Ferramentas como Facebook e Twitter exigem dos empreendedores uma interação constante com os clientes. Quem segue uma empresa nas redes espera encontrar posts relevantes, que sejam atualizados com frequência.
2. Fale a língua do seu público. Descubra quem são os seus clientes, o que eles pensam e o que esperam da empresa. Identifique sua persona e adote uma comunicação que reflita a sua marca. O público mais jovem procura interação, vídeos, promoções. Uma marca voltada a uma audiência madura pode ter mais sucesso com ações que indiquem exclusividade. Mas atenção: essa linguagem deve ser coerente com a imagem da empresa fora da rede.
3. Não deixe o usuário falando sozinho. Se o consumidor toma a iniciativa de entrar em contato com a empresa e esta não responde, a repercussão pode ser desastrosa. Pior: o concorrente, percebendo isso, pode atuar de uma forma mais agressiva, fazendo com que os usuários migrem para uma página mais interativa.
4. Acompanhe tudo que é dito. O monitoramento constante de tudo que é publicado sobre sua marca é vital para reagir rapidamente em situações que podem ser prejudiciais para a sua imagem. Como os serviços especializados na área podem ser caros, uma boa ideia é recorrer a ferramentas gratuitas disponíveis online, em sites como Hootsuite, Social Mention, Klout, Wildfire e Nutshellmail.
5. Diante de reclamações, seja rápido e eficiente. A publicação de uma crítica séria sem resposta, ou mesmo um post apagado, pode ter potencial danoso no futuro – e transformar um simples problema em uma crise maior. Atuando logo no início, a empresa corta o mal pela raiz, evitando desdobramentos desagradáveis.
6. Não confunda redes sociais com serviço de atendimento. Sempre que possível, tire a conversa do espaço público. Se uma reclamação surgir em sua página, responda rapidamente, lamentando o ocorrido. Em seguida, peça o e-mail e um telefone de contato e resolva a questão diretamente com o consumidor.
7. Assuma responsabilidade. Caso sua marca se veja no meio de uma crise, a primeira providência é entender o tamanho do problema. Trata-se de uma crise real ou de um boato que assumiu proporções exageradas? A próxima atitude é dar uma resposta à altura. Um pedido formal de desculpas nas redes sociais não necessariamente funciona como uma admissão de culpa, mas mostra que a empresa está engajada em resolver o problema. Tornar pública a solução do caso mostra que a empresa quer evitar que o problema se repita no futuro.
Fonte: http://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2013/10/7-dicas-para-manter-uma-boa-reputacao-nas-redes-sociais.html

3 regras essenciais para fazer uma boa contratação

Especialista em recrutamento ensina como analisar um currículo e como conduzir um processo de seleção

De Fabiano Cândido e Marina Salles - 16/01/2014
recrutamento_acordo_emprego_admissão (Foto: Shutterstock)
O processo de seleção e recrutamento é um dos maiores desafios do empreendedor, independente do tamanho do negócio. Às vezes, o profissional preenche todos os requisitos e vai muito bem na entrevista, mas quando começa a trabalhar demonstra fraquezas e que não está apto para o cargo.

No entanto, há como evitar erros. Para isso, o processo de seleção deve ser bem planejado. A fim de facilitar essa tomada de decisões complexa e demorada vale a pena contar com a ajuda de quem tem experiência no assunto. Confira algumas dicas de Danylo Hayakawa, gerente da divisão de Finanças e Contabilidade da Robert Half, empresa especializada em recrutamento:
1.    Foque no histórico profissional do candidato. A trajetória na carreira é um dos pontos mais importantes para realizar uma avaliação mais precisa do entrevistado. Profissionais que passaram menos de um ano em seus antigos empregos podem ser considerados instáveis, indício que deve ser levado em consideração. Nesses casos, pode ser feita a pergunta do porquê o candidato saiu dos antigos empregos, para, em último caso, realizar uma checagem junto aos últimos patrões.

2.    Dê ênfase às realizações da pessoa. Em uma análise de currículo, além da simples passagem por outras empresas, também conta muito o envolvimento do profissional com projetos e sua participação na rotina da empresa. Em muitos casos, sinais de estabilidade podem não ser suficientes para qualificar positivamente um profissional. Peça exemplos práticos para então identificar as características do candidato sobre atributos como organização, pró-atividade e motivação, qualidades bastante prezadas pelo empregador.

3.    Não se deixe levar por aspectos emocionais. Fazer perguntas objetivas e fugir de caracterizações emocionais são outra dica importante para o empreendedor que está em fase de contratações. De acordo com Hayakawa, a trajetória de vida do profissional deve fazer parte de uma análise complementar, que ajude no balanço das informações obtidas com perguntas anteriores sem ser um fator primordial.
Fonte: http://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2014/01/3-regras-essenciais-para-fazer-uma-boa-contratacao.html

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014


11 comportamentos essenciais para ser mais resiliente

Confira quais são os principais pilares comportamentais da resiliência, característica muito valorizada nos profissionais hoje em dia


mulher praticando ioga

Getty Images  - Alongamento: conceito de resiliência sempre esteve ligado à capacidade de flexibilidade


Há algum tempo, a palavra resiliência deixou o campo da Física e ganhou importância como atributo pessoal em processos de seleção e de avaliação de profissionais.

Usado para identificar aquelas pessoas que conseguem superar dificuldades e desafios e se fortalecerem partir destas situações adversas, o conceito de resiliência sempre esteve ligado à capacidade de flexibilidade de objetos e materiais que voltam ao estado natural após sofrerem pressão, como é o caso de uma mola, por exemplo.

A importância da resiliência para carreira é grande. “No fim do dia, quem cresce na empresa, além de ter competência, é quem, de fato, é resiliente”, diz Yuri Keiserman, diretor executivo da Vetor Editora, que comercializa a EPR (Escala dos Pilares da Resiliência), teste organizacional que avalia o potencial de resiliência de profissionais.

Para ele, os altos níveis de cobrança por resultados e a competitividade presente nas organizações justificam a necessidade de pessoas resilientes. “A gente leva muita pancada. Vivemos situações que poderiam nos frustrar todos os dias”, diz o executivo. 

O teste, elaborado pelas especialistas Tábata Cardoso e Maria do Carmo Fernandes Martins, tem como base uma escala de fatores - chamados de pilares - que contribuem para um comportamento potencialmente mais resiliente. Por ser uma qualidade que depende de fatores também externos, como educação, família e vivência, o teste não indica se o profissional é ou não resiliente mas mostra a força das estruturas internas que apoiam este tipo de atitude. Confira quais são os pilares comportamentais em jogo na resiliência:


1 Encarar mudanças e dificuldades como oportunidades - É o que o teste EPR identifica como aceitação positiva de mudança, explica Rodrigo Fonseca, gerente corporativo da Vetor. “É aceitar que a mudança é uma oportunidade de crescimento, ter a visão de que as adversidades enfrentadas trazem essa possibilidade”, diz Fonseca.


2 Autoconfiança - É um comportamento relacionado à segurança que o profissional tem para encarar as diversas situações que se apresentam. “É a pessoa se sentir confiante para enfrentar desafios”, explica Fonseca.


3 Autoeficácia -Refere-se à percepção que a pessoa tem da sua própria capacidade. “É acreditar na competência, se sentir capaz”, explica Fonseca. Muitas vezes a pessoa pode até não ter potencial alto de inteligência, mas se tiver autoeficácia, diz Fonseca, vai se esforçar além do normal o que acabará compensando eventuais deficiências.


4 Bom Humor - Neste contexto é analisada a capacidade que a pessoa tem de usar o bom humor para lidar com momentos de stress. “As pessoas que tem bom humor se esforçam para tornar o ambiente mais leve em situações difíceis”, diz Fonseca. 


5 Controle emocional - Ataques de ira não são próprios das pessoas flexíveis. “Uma reação desproporcional mostra uma falta de resiliência”, diz Yuri Keiserman. O controle emocional permite ao profissional agir com mais calma e a não perder o foco. “Quem tem autocontrole consegue expressar adequadamente sua emoções o que permite enfrentar melhor situações difíceis”, diz Fonseca. 


6 Empatia - Manter um comportamento resiliente pede uma boa dose de empatia. Saber se colocar no lugar do outro é essencial para minimizar e solucionar conflitos, segundo os especialistas. “No ambiente de trabalho, as relações podem ficar desgastadas porque são intensas e frequentes, por isso a importância da empatia é extrema”, diz Keiserman. 


7 Independência - É um conceito bastante próximo da autonomia, de acordo com Fonseca. Pessoas independentes não se isolam mas também não são dependentes dos outros para desenvolver suas tarefas, atividades e projetos. “É não ter o receio de travar, de empacar”, diz Keiserman. 


8 Otimismo - O nome técnico deste comportamento na EPR é orientação positiva para o futuro. Ou seja, as pessoas com esta característica têm esperança no que está por vir em suas vidas. “Mas não significa que não se preocupem com o futuro”, afirma Fonseca. 


9 Reflexão - Ter a capacidade de analisar e refletir quando o mundo estpa desabando ao seu redor é um dos pilares que apoiam uma pessoa de atitude resiliente, de acordo com Fonseca. Geralmente pessoas assim conseguem encontrar as melhores soluções para os problemas. 


10 Sociabilidade - Está ligada ao bom relacionamento interpessoal. Quem tem esta característica consegue criar vínculos com as outras pessoas. Quem desenvolve a sociabilidade apoia a equipe e é apoiado por ela, explica Fonseca.


11 Valores positivos - Pessoas que seguem seus valores e princípios acabam sendo mais resilientes, de acordo com Fonseca. Segundo ele, não se trata de qual valor a pessoa tem e, sim, da importância que ela dá a eles. “Cada um tem seus próprios valores, ter essa orientação é que é muito importante”, explica Fonseca.


FONTE: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/11-comportamentos-essenciais-para-ser-mais-resiliente?page=1